Algo sobre o amor...
Não sei qual conceito de respeito nós temos. Muito menos qual é o nosso senso da tal igualdade que a constituição brasileira nos assegura. Na verdade, pra mim, isso tudo excede alguma regra. Mais tem a ver com nossa humanidade que com uma obrigação como cidadão.
Mas acredito que não podemos dar a alguém algo que não temos e, penso eu que, o princípio fundamental da vida é o amor.
É ele que precede todas essas outras coisas e que nos garante uma boa convivência. E “amor” não é uma lei ou apenas proferir palavras, mas sim atos que o demonstrem. Infelizmente nosso conceito de amor se limita a “um parceiro sexual”. Quase todo mundo ao ouvir essa palavra já remete a alguém que possa suprir suas necessidades humanas.
Confundimos o amor com “vantagem”, como algo que apenas recebemos de alguém, quando de fato é algo que damos, independente das circunstâncias. Independente de quem seja ou em qual estado esteja o outro.
O amor é um compromisso que assumimos e não uma condição.
Não é apenas um “eu te amo”, mas é uma palavra que precisamos manter.
Já dizia a letra de uma música:
“Amor não é um lugar
Para ir e vir quando quisermos
É uma casa que entramos
E nos comprometemos a nunca partir
(...)
O amor é um abrigo
Numa tempestade furiosa
O amor é paz
No meio de uma guerra
(...)
Não, o amor não é uma luta
Mas é algo que vale a pena lutar.”
Não sei qual o segredo para amar, talvez seja mesmo essa decisão, esse compromisso, essa simulação de colocar-se no lugar do outro e agir como queríamos que nos tratassem.
Alguns problemas só resolveremos, não quando os políticos não forem corruptos, quando as leis forem aperfeiçoadas, mas quando cada um de nós formos mais humanos, menos egoístas e ambiciosos.
E esse não é apenas um discurso moralista, mas o proferir de um compromisso que eu assumi em minha vida e queria muito que as pessoas entendessem e o assumissem também.
Apenas AME!