Autoconhecimento
Planos... Até onde eles nos levam?
Até a paz de espírito, disso tenho certeza. Ter em mente a maioria dos meus atos, pela primeira vez depois de um período extenuante de abstinência, é animador.
Poder voltar aos meus exercícios regulares preferidos, ler, caminhar, nadar e amar, me deixa leve a ponto de flutuar, chega de estresse e paranóias: “Corpo são, mente sã” (coração nem se fala não é?). Minha paciência habitual também começa a se restabelecer, junto com meu amor próprio que trouxe com ele um pouco mais de coragem.
Que venham os desafios, estou pronto! Pronto para dar o meu melhor, me esforçar, correr, nadar, estudar... Apaixonar!(finalmente).
E com toda essa confiança descobri um detalhe interessante de minha personalidade, estou viciado em escrever, mas não faço isso para me mostrar, nem mesmo para desabafar, faço isso para me conhecer! Muitas frases que escrevo saem tão naturalmente que não tenho a coragem de refazê-las(esse final por exemplo), seria uma afronta a minha sinceridade tão demasiada. Esse autoconhecimento começa a me orgulhar, não tenho vergonha de meus ideais muito menos medo de suas conseqüências.
A cada texto fico mais intimo do que eu realmente sou, a cada palavra confirmo categoricamente minha fé em minhas escolhas, em meus vícios e sonhos, sou apenas mais um querendo conhecer a verdade sobre sua superfície, e agora, já escolhi o caminho para essa árdua tarefa, não se incomodem com meus debates, não se ofendam, mas escrevo para mim e para mais ninguém, já sou complicado demais sozinho.