QUE MÃE, QUE DOR!
Durante cinco anos do curso de Psicologia tive o imenso prazer em ter como colega e amiga essa mulher, batalhadora, chamada Euzana Menezes.
Também durante cinco anos pude ver o quanto essa mulher-guerreira lutou fortemente para conseguir se formar apesar de todos os problemas que rondavam a sua vida.
Más nunca, nesses cinco anos eu poderia imaginar que essa mulher – mãe, passaria pela maior dor que um ser humano poderia passar. A dor de ver a sua filha ser morta por um assassino frio e inescrupuloso.
Naquele momento, senti que nada, nem cinco anos estudando sobre neuróticos, psicóticos e psicopatas, nada, poderia nos dar uma explicação que pudesse amenizar um pouquinho do enorme sentimento de tristeza e indignação que todos nós, recém psicólogos, estávamos sentindo. Nenhuma teoria, seja existencialista, psicanalista, humanista…, poderia dar um simples conforto aos nossos corações.
Euzana, nenhum conhecimento científico, nenhuma teoria psicológica, nenhum suposto saber, não se comparam com o grande ensinamento que voce nos deixou nesses cinco anos. Aprendi com voce que a vida é uma batalha diária, construída a cada minuto e sentida intensamente!
Com minha maior indignação sobre o acontecido, e o meu maior carinho para com voce!
Do seu amigo,
Angelo Gustavo venancio de Lima—————————————————-