Lutamos pela nossa independência

Lutamos pela nossa independência, mas no final das contas descobrimos que ela não existe, existe apenas uma ilusão de independência.

Somos obrigados a fazer coisas que não queremos, não necessariamente com o uso da força bruta (já que “vivemos em uma sociedade civilizada”), com o passar do tempo nossos conhecimentos foram se aprimorando.

Somos obrigados a votar em políticos corruptos. Sim, existe a opção de não fazer o título de eleitor (uma indecência fazer esse tal título), mas caso não o faça será proibida a sua inscrição em concursos públicos.

Os seres, os maiorais, fazem apenas um jogo de compensação (compensação esta que não é algo sadio para o cidadão), ela serve apenas para humilhar o trabalhador que passa sua vida trabalhando para dar dinheiro a algum político burguês.

Ficamos todos calados enquanto a essa humilhação causada por pessoas que pensam serem os senhores, os amos, os donos de uma nação. Talvez precisemos de um Che Guevara brasileiro, alguém que possa gritar em alto e bom som para que todos estes falsários escutem a sua voz destemida dizendo: “Viva a revolução!”.

E então esse som soaria aos meus ouvidos como a melhor música já criada por um ser humano, nem mesmo as músicas das fadas seriam capazes de se sobressair diante de uma frase tão vívida, tão majestosa em suas simples letras.

Mas infelizmente vivemos presos a uma sociedade hipócrita que nos corrompe aos poucos, que fazem pior que qualquer ser que possa ser indigno aos olhos do ser divino tão aclamado pelos cristãos.

E ainda diante de tantos os fatos somos capazes de elevar esse símbolo tão medonho que é a sociedade, esse símbolo que foi também corrompido de sua origem natural. Devemos lutar pelos nossos direitos, por nossos sonhos, antes que esta sociedade faminta por sangue seja capaz de destruí-los com seus tentáculos famintos de ignorância.

Façamos a revolução!

Amostremos a estes seres que nós somos os donos deste mísero mundo, que podemos construir uma sociedade digna de nossa vivência (o lar de seres que saibam corrigir seus erros).

Orlando vigeé lebrun
Enviado por Orlando vigeé lebrun em 05/01/2010
Código do texto: T2012945
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.