A importância de se chamar "ernesto"

Caso queira aos poucos ir lendo meus textos, os mesmos formam uma espécie de Diário Heterobiográfico, eu que sou heterónimo de Assim ou Assim de mim. Assim, digamos que tudo se explica naquilo que escrevo, obrigatoriamente nada SE explica naquilo que "se" escreve. Principalmente quando se é poeta e SE/"se" escreve (meu poema matricial é: SE/"se") «o que passa pelos "cornos"», essas verdadeiras antenas da raça (segundo o Ezra Pound as "antenas da raça" eram os poetas, é mais poético...)!...

Estive uns dias sem publicar nada, não quer dizer que não tenha escrito nada, pelo contrário... apenas diz não ter mostrado o que escrevi. Imagine que não tenha escrito, teria estado a escrever o Silêncio. É impossível a quem escreve estar sem escrever, estranho silêncio o dos poetas: simbólico, alimenta-se de palavras!

Não o vou incomodar aproveitando por mais tempo a sua paciência para satisfazer um vício?, por enquanto não, dificilmente alguma vez no meu caso. Só os escritores e poetas morrem na miséria e tudo sacrificam às musas, eu sou assim, não sou Assim. Outras vezes serei Assim e não serei assim... Dalgum modo só não sou Assim porque o Assim é anarca e, anarcas, mando-os para o raio que os parta!...

Como dá conta, esqueci-me que estava a escrever para si ou, falando de mim, vi-me obrigado a escrever assim sobre o que escrevo. Se me quiser ler a partir do Assim, basta seguir o que ele escreveu do que escrevi:

http://recantodasletras.blogspot.com/2005/05/passear.html

"A importância de se chamar ernesto", tem por culpado... o Óscar Wilde! Tudo mais é ficção, a realidade de quem escreve, isto ou... como queira. Se depois de ler não perceber alguma coisa, fico ao seu dispor.

P.S. "discurso", enquanto leio alto o que escrevi...

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 20/05/2005
Reeditado em 20/05/2005
Código do texto: T18337