UM EXPOENTE DE LIDERANÇA...

Tive oportunidade de mandar uma mensagem pela Intranet, para homenagear o nosso amigo aniversariante, onde citei a frase da escritora Maria de Almeida Camargo que diz: “A amizade é como as estrelas. Não as vemos toda a hora, mas sabemos que existem”. Acrescento mais um aspecto de reflexão a esse pensamento: As estrelas são tão presentes em nossas vidas que se quisermos vê-las não é preciso ir até elas, mas basta olharmos para o Céu e as veremos acesas e brilhantes. Esse é o significado de uma amizade: Não precisamos que o amigo esteja sempre ao nosso lado, ou que se faço presente em todo instante em que estamos precisando dele, pois o importante é sentirmos que tal pessoa existe e que se for necessário chamá-lo ele não se negará a atender nosso pedido. Assim são as estrelas que ficam nos céus brilhando, mas que nem sempre estão conosco, porque muitas vezes o seus brilho é universal, mas que só se transformará numa mensagem pessoal quando olharmos para o Céu e verificarmos o sua grandeza e o seu significado.

Diante dessa assertiva filosófica, fica a sensação de que não estamos sós porque em nosso íntimo há uma reserva de confiança que podemos a toda hora utilizá-la para o nosso bem e de todos os que nos rodeiam. Assim é o Edson, uma reserva legal de predicados e de princípios, que todos nós temos para usufruir, porque durante todos estes anos em que nos conhecemos jamais o vi trair alguém ou que de alguma forma lhe virasse as costas para a um problema que fosse comum entre nós. Trata-se de uma pessoa honrada e que desde o primeiro instante em que o conheci tive a sensação de que sua personalidade e sua postura de homem sério e de palavra criaria em todos nós um vínculo de amizade e de sinceridade, para que pudéssemos construir juntos o destino de todos nós da “bancada da bola”.

Hoje, aqui na sua residência, na companhia da sua família – sua esposa e seus filhos – aproveitando a recepção e a dose ímpar de camaradagem (de bons anfitriões), tenho a honra de prestar esta homenagem, de forma singela, mas com a eloqüência dos pensamentos e das idéias coletivas, pois não falo apenas em meu nome, mas representando esta colônia de confrades que tem se multiplicado nos últimos anos, posto que convergimos para interesses comuns em torno do esporte, em torno da vida, em torno da substância do ser humano; que é a amizade.

Receba Edson, de todos nós um caloroso abraço, que este dia não se constitua apenas em mais uma festa da “bancada da bola”, mas que se agregue à nossa memória como um marco de nossa amizade, para que possamos um dia em nossa aposentadoria lembrarmos que entre nós sempre existiu pessoas de grande valia e que por isso merecem ficar gravados no quadro da história de nossas vidas. Assim, neste dia não comemoramos apenas o aniversário deste grande amigo, mas também a somatória do nosso empenho que evoluiu com o tempo, para que hoje chegássemos na construção destes encantos de onde irmana a essência deste grupo. Em face dessa sintonia de vontades é que conseguirmos falar tantas amenidades e sempre temos munição para construir nossas gozações e nossos momentos de alegria. Muitas vezes passamos horas conversando e falando de coisas triviais, mas sem perder a substância do respeito e da irmandade. Essa harmonia só se constrói com lealdade e com confiança. Assim, estamos na casa certa para fazermos nossa alusão a esses predicados humanos, pois podemos incluir o nosso amigo homenageado como uma daquelas pessoas que implantou em nosso meio o sentimento de reciprocidade e de camaradagem.

Edson, a sua postura militarizada é um marco da sua personalidade. Evidente que falar em militar não é sempre sinônimo de elogio. Mas, para o nosso homenageado é elogio, porque seu comportamento lembra disciplina, ordem, coerência, respeito à hierarquia de idéias etc. Enfim, a voz alta, clara e por vezes até estridente do nosso amigo, muitas vezes nos desperta da nossa realidade cotidiana, ilustrando uma lição de vida, posto que não são todas as pessoas que assumem suas condutas. O Edson sempre foi aquele cidadão que não tem medo de falar a verdade. Doa a quem doer. Aliás, a vida deve ser pautada por esse princípio, pois o que não devemos fazer é mentir. Falar a verdade é uma coisa que muitas vezes assusta, mas que em muitos casos é necessário. Assim, temos de agradecer a essa grande lição de vida que nosso amigo Edson tem disseminado entre nós, pois a verdade nem sempre é acompanhada por palavras bonitas, conforme disse alhures um pensador: “As verdadeiras palavras não são sempre bonitas e as palavras bonitas nem sempre são verdades”.

Por outro lado, falar sobre o Edson não é só dizer coisas sérias, pois ele também tem seu lado alegre. Principalmente quando no final da festa começa a pedir a “saideira”. Aí a prosa se prolonga...Aliás, o “Batatinha” lá do Sindijus criou certa ojeriza da presença do Edson nas violadas de quinta-feria e dizem que está financiando boa parte do curso de direito que o amigo começou a freqüentar há algum tempo, pois assim conseguiu tornar menos pesarosas as “esticadas” das horas naqueles momentos festivos. Dizem também que o “Batatinha” conseguiu um engajamento na arrecadação desses fundos junto com as esposas que sempre estão aflitas com os atrasos dos maridos. Além disso, não posso deixar de citar aquela batida nos altos da Mato Grosso, quando o nosso amigo ocasionou sérios transtornos para uma senhora sexagenária, fazendo-se passar pou um mudinho (que na verdade não queria abrir a boca para não exalar o “bafo”) a ter que arcar com o prejuízo do sinistro.

Assim, termino esta homenagem com um celebre pensamento de Martin Luther King – político norte-americano: “Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: Amor no coração e sorriso nos lábios”. Penso que tal pensamento serve para ilustrar a personalidade de nosso homenageado, pois acredito que sua simpatia e seu bom humor estão relacionados com esses dois valores tão essenciais numa pessoa.

Receba Edson, de todos os que aqui estão presentes, o nosso caloroso abraço e que Deus conceda (a todos nós) muita saúde para que, por muito tempo, possamos fazer estas homenagens por longos anos do nosso porvir.

Machadinho
Enviado por Machadinho em 19/06/2009
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