A AVESTRUZ E O CAMALEÃO EM FUGA
Pus-me ao seu lado, sei da sua velocidade em terra firme, meu passo não alcança o seu! Pus-me ao seu ouvido razão de um som que aventurasse ser seu grito; seu olhar lânguido, na extremidade do bico a agulha que naturalmente cabe no dorso de um besouro que sai do estrume do boi.
A moda que metamorfoseia em um camaleão dourado na vertente de outras palavras soltas, um passado que vive neutro, de seu espaço limitado e gigante, assim quando já é tempo certo de acordar mais cedo e viver a vida livre. O coração tende a tomar uma ação, mas brinca com a luz que sai do infinito molhado e doce dos nossos mais sensíveis cidadãos.
No momento de dor e tempestade, apagam do meu eu tudo que não quero, enquanto vivo vivendo da sua voz que me espera, tão romântico e natural, tão hermético e saudável. Mas só eu posso ouvir a minha voz e a sua voz você mesmo ouve, e eu ouço quieto, quanto representa esse momento para eu.
Sei que não é fácil entender-me, sei que também não precisa tanto sou um paradoxo, sou a metade lúcida de um pedaço de concha nula ao redor da pedra banhada pela água salgada da carne seca lavada no tanque de uma casa alugada. Agora que meu dia sai de uma lua e meia, eu deixo a minha propositura embaixo do tapete voador, lixo com a lixa do luxo do lixo com lixa, dedo minímo no assoalho verde xadrez, agora é a sua vez.
Pus-me ao seu lado, sei da sua velocidade em terra firme, meu passo não alcança o seu! Pus-me ao seu ouvido razão de um som que aventurasse ser seu grito; seu olhar lânguido, na extremidade do bico a agulha que naturalmente cabe no dorso de um besouro que sai do estrume do boi.
A moda que metamorfoseia em um camaleão dourado na vertente de outras palavras soltas, um passado que vive neutro, de seu espaço limitado e gigante, assim quando já é tempo certo de acordar mais cedo e viver a vida livre. O coração tende a tomar uma ação, mas brinca com a luz que sai do infinito molhado e doce dos nossos mais sensíveis cidadãos.
No momento de dor e tempestade, apagam do meu eu tudo que não quero, enquanto vivo vivendo da sua voz que me espera, tão romântico e natural, tão hermético e saudável. Mas só eu posso ouvir a minha voz e a sua voz você mesmo ouve, e eu ouço quieto, quanto representa esse momento para eu.
Sei que não é fácil entender-me, sei que também não precisa tanto sou um paradoxo, sou a metade lúcida de um pedaço de concha nula ao redor da pedra banhada pela água salgada da carne seca lavada no tanque de uma casa alugada. Agora que meu dia sai de uma lua e meia, eu deixo a minha propositura embaixo do tapete voador, lixo com a lixa do luxo do lixo com lixa, dedo minímo no assoalho verde xadrez, agora é a sua vez.