MULHER NA BÍBLIA

Considerando-se o Dia Internacional da Mulher (08/03), momento em que a sociedade pós–superficial estará (apenas no dia) “diplomaticamente” fazendo muitos elogios a mulher;

Considerando-se o propósito de buscar uma sociedade menos injusta; temos aproveitado todas as oportunidades pra pensar, falar e agir no sentido de construir a mentalidade que aponte nessa direção.

Achamos necessário homenagear de forma especial cada mulher, ao mesmo tempo em que, as demais ações, palavras e pensamentos (em casa, no trabalho, nas ruas, etc.), autentiquem a homenagem do oito de março. Por isso não poderíamos deixar de refletir um pouco sobre o que a Bíblia diz sobre a mulher – em sua maioria, coisas muito positivas.

Alguns humanistas acusam a Bíblia de machismo. Talvez nunca tenham analisado Provérbios 31:10–31 – O Louvor da Mulher Virtuosa, que contempla, conforme John C. Maxwell, as habilidades da mulher, suas realizações, suas atitudes e seus elogios.

Está escrito sobre a mulher virtuosa:

“Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Provérbios 31:29).

Analise que não está escrito que algumas mulheres procedem virtuosamente, mas que “MUITAS mulheres procedem virtuosamente”.

Isso coloca por terra qualquer acusação de machismo. Especialmente quando sabemos que o livro dos provérbios foi escrito a aproximadamente três mil anos, numa época que a mulher não gozava do conceito atual perante a sociedade.

Antes da desobediência, conforme a Bíblia, foi o homem que falou:

“Esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2:23).

“E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos” (Gênesis 3:20).

A Bíblia relata que, um líder na posição de Abraão “anuiu ao conselho de Sara” (sua esposa).

Após quatro séculos no Egito, o povo de Israel amargava dura escravidão:

A Bíblia relata sobre o heroísmo das parteiras hebréias, que “temeram a DEUS” e desobedeceram as ordens desumanas de Faraó (Êxodo 1:17).

A sapiência de Joquebede (mãe de Moisés) que, concebeu a criança, planejando com habilidade uma forma de protegê-lo da perseguição de faraó (Êxodo 2:5–10).

Foi a irmã da criança (e não seu irmão) que cuidou para que o cesto sobre as águas fosse colocado onde poderia ser encontrado pela filha de faraó (Êxodo 2:4–8).

Sobre a atitude sensata da filha de faraó, retirando a criancinha (Moisés) das águas, adotando-o como filho (Êxodo 2:5–6).

Numa cultura predominantemente masculina, o povo de DEUS (Israel), possuía profetisas, como é o caso de Miriã, a irmã de Moisés (Êxodo 15:20–21). E, Débora que, além de profetisa era Juíza em Israel (Juízes 4:4–10).

Ao longo do Antigo Testamento são muitas as ocasiões onde a mulher é honrada por DEUS. Havendo, inclusive, o caso de duas mulheres de Israel, que deram nome a dois Livros no Velho Testamento: Rute e Ester; a segunda havendo, inclusive se tornado Rainha, “nos dias de Assuero, o Assuero que reinou, desde a Índia até a Etiópia (Ester 1, 2).

Nos tempos do Novo Testamento, quando a situação social da mulher ainda era de inferioridade, o SENHOR JESUS, muitas vezes honrou a mulher. E, o Apóstolo Paulo, considerado por muitos, o mais machista dos autores sacros, por causa de alguns textos; foi quem afirmou a igualdade, em o nome de JESUS, entre o homem e a mulher (Gálatas 3:28).

Na ressurreição de CRISTO, foi uma mulher – Maria Madalena, quem primeiro percebeu que o sepulcro estava aberto (João 20:21); e a quem o MESTRE primeiro se revelou, após SUA ressurreição (João 20:11–18).

Longe de mim, sugerir que a mulher seria melhor que o homem. Agora, uma coisa é certa: Ambos foram por DEUS, formados, para honrarem-se mutuamente e, a sociedade pós–superficial, continua sendo preconceituosa em relação à mulher.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 11/02/2009
Reeditado em 11/02/2009
Código do texto: T1433048
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