SER PROFESSOR
Começa um novo ano, novas expectativas, novos alunos.
Vejo que nos meus 11 anos de profissão quanta coisa aprendi, vivi, sofri, sim sofri, foram mais de 1000 crianças passadas por minhas mãos, mais de 1000 histórias, vidas e como fui responsável por elas.
Eu vivenciei, presenciei, alegrias, dores, inseguranças, medos...
Eu via a história de vida representada no papel, acho lindo desenhos de crianças, assim como os poetas que demonstram sentimentos nos versos, assim são eles que desenham a vida, sentimentos, histórias, Já analisei desenhos e chorei, vi grades, fome, dor.
Crianças também sofrem, e por serem pequenos nem sempre se percebe,vi crianças espancadas, não na pele, mas na alma. Vi crianças que perdeu o pai, e senti sua dor, vi sua fome, vi suas vontades de ter brinquedos, vi seus sonhos.
E eu cantei, contei histórias, tentei amenizar as dores através dos sonhos, da imaginação, das brincadeiras...
Eu vi a alma cantar, dançar, se fazer de conta...
Vi príncipes encantados e princesas... Vi castelos e heróis, vi o brilho nos olhos...
Eles se apaixonam pela gente, é verdade acham que somos deles e quando me vêem na rua, com meu marido, nem olham na minha cara (rs) e ficam bicudos.
Eu adoro sentir o abraço, aquele apertadinho.
Gosto de sentir seus carinhos, seus olhares...
Um ano inteiro, juntos, sou mãe, psicóloga, amiga e quando termina o ano e é formatura meu Deus, que aperto no coração.
Meus pequenos vão pra outra escola, seguir novos rumos, outra professora, será que ela vai entendê-los? Ou ver o que há além de uma simples criança.
Peço a Deus todos os dias para me dar a sabedoria necessária, para ensiná-los, e além de tudo amá-los como se fossem meus, por que muitas vezes só amamos aquilo que nos pertence.
E quão carentes são de amor, afeto, paciência, carinhos, toques, elogios...
Eu agradeço a Deus por eu ser quem sou e ser o que sou.
"A infância tem as suas maneiras próprias de ver, pensar e sentir. Nada mais insensato que pretender substituí-las pelas nossas." (Voltaire)
Dedico esse texto em especial a um aluno querido Natan, pela suas dores contidas e pelos desabafos tantas vezes no meu ombro de professora.
Aluno criança, que por várias vezes teve que se portar como adulto.
Começa um novo ano, novas expectativas, novos alunos.
Vejo que nos meus 11 anos de profissão quanta coisa aprendi, vivi, sofri, sim sofri, foram mais de 1000 crianças passadas por minhas mãos, mais de 1000 histórias, vidas e como fui responsável por elas.
Eu vivenciei, presenciei, alegrias, dores, inseguranças, medos...
Eu via a história de vida representada no papel, acho lindo desenhos de crianças, assim como os poetas que demonstram sentimentos nos versos, assim são eles que desenham a vida, sentimentos, histórias, Já analisei desenhos e chorei, vi grades, fome, dor.
Crianças também sofrem, e por serem pequenos nem sempre se percebe,vi crianças espancadas, não na pele, mas na alma. Vi crianças que perdeu o pai, e senti sua dor, vi sua fome, vi suas vontades de ter brinquedos, vi seus sonhos.
E eu cantei, contei histórias, tentei amenizar as dores através dos sonhos, da imaginação, das brincadeiras...
Eu vi a alma cantar, dançar, se fazer de conta...
Vi príncipes encantados e princesas... Vi castelos e heróis, vi o brilho nos olhos...
Eles se apaixonam pela gente, é verdade acham que somos deles e quando me vêem na rua, com meu marido, nem olham na minha cara (rs) e ficam bicudos.
Eu adoro sentir o abraço, aquele apertadinho.
Gosto de sentir seus carinhos, seus olhares...
Um ano inteiro, juntos, sou mãe, psicóloga, amiga e quando termina o ano e é formatura meu Deus, que aperto no coração.
Meus pequenos vão pra outra escola, seguir novos rumos, outra professora, será que ela vai entendê-los? Ou ver o que há além de uma simples criança.
Peço a Deus todos os dias para me dar a sabedoria necessária, para ensiná-los, e além de tudo amá-los como se fossem meus, por que muitas vezes só amamos aquilo que nos pertence.
E quão carentes são de amor, afeto, paciência, carinhos, toques, elogios...
Eu agradeço a Deus por eu ser quem sou e ser o que sou.
"A infância tem as suas maneiras próprias de ver, pensar e sentir. Nada mais insensato que pretender substituí-las pelas nossas." (Voltaire)
Dedico esse texto em especial a um aluno querido Natan, pela suas dores contidas e pelos desabafos tantas vezes no meu ombro de professora.
Aluno criança, que por várias vezes teve que se portar como adulto.