A MONSTRUOSA METRÓPOLE E SUA MORAL MINÚSCULA
Os mais graves problemas que os habitantes dos grandes centros urbanos enfrentam são, sem dúvida, a violência, a desigualdade e, em suma, as más gestões. As imensas cidades são conhecidas por grandes acontecimentos violentos e chegam a ser equiparadas ao caos das guerras internacionais da atualidade.
Nas líderes mundiais de população, os índices de homicídios, seqüestros, estupros, batem recordes anualmente, à medida que seus criminosos se organizam hierarquicamente, fazendo renascer o mito da máfia siciliana. Além disso, a massa cai em paranóia, emocional e psíquica, como se estivesse acuada em seu próprio ninho, sem ter para onde fugir e assistindo a crimes em seu próprio domicílio.
Quanto à desigualdade social, é redundante em absoluto aprofundá-la em excesso, haja vista que este problema é global. Como em tantas partes do mundo, ela aniquila as sociedades através da imensa barreira que é erguida entre a elite e a plebe, que somente faz jus ao seu nome em virtude da má distribuição de renda e descaso com sua situação, que se agrava nessa posição inferior no sistema capitalista.
Seria uma falta gravíssima não citar entre os maiores problemas urbanos, a má gestão. Em milhares de anos, o planeta acumula governantes irresponsáveis e egocêntricos, que usufruíram do topo social e levaram consigo altas quantias públicas, agravando as tribulações do povo.
Por fim, é assaz fácil concluir que esse último empecilho tem em suas mãos a chave-mestra da realidade mundial, podendo agravá-la ou transformá-la com precisão cirúrgica.