A TOGA NO BANCO DOS RÉUS
A Larabis – causa é a nova tônica do magistralato brasileiro! Pero non todos.
Dimas
Brasileiros e Brasileiras, apresento-lhes a casta de homens e mulheres que estão e se encontram “ACIMA DA LEI”! Acostumados que são e ocupantes de uma posição privilegiada na injusta organização social nacional, “donos” de cargos e postos estratégicos do judiciário brasileiro, entediados pelas cirandas de altíssimo salários, mordomias, tempo ocioso e privilégio de toda sorte, resolveram ampliar e diversificar seus domínios institucionais, para tanto tornaram real e factível o consórcio, o convívio e a adesão de novos membros; numa verdadeira prova material de competência do nosso magistralato, os nossos juízes, desembargadores, advogados e funcionários do alto escalão administrativo permitiram – não se sabe exatamente desde quando -, o ingresso de novos membros para efeito de negociata, manobras jurídicas, vendas de sentenças, etc. Em outras palavras transformaram o Poder Judiciário num verdadeiro balcão de negócios, um mercado persa, uma feira livre onde LEVA QUEM DER MAIS.
Os novos sócios eleitos e admitidos pela alta cupla do Judiciário brasileiro são indivíduos de reconhecida habilidade administrativa, de irrepreensível conduta moral, e de sabida competência fraudulenta; todos eles guardam entre si características comuns, se não vejamos: a) todos, indistintamente oriundos do submundo do crime, da jogadinha, da máfia, dos bingos, dos caça-níqueis; b) todos indiscriminadamente com passagem e registro nos anais da polícia federal e c) todos igualmente especialistas e arquitetos em manipulações de resultados. Neste contexto relacional inaugurado pelo judiciário brasileiro, magistrados de diferentes patentes, se confundem, com a mais baixa ralé do crime organizado, da contravenção, do narcotráfico, da lavagem de dinheiro, inauguram por assim dizer, um novíssimo expediente de modalidade criminal caracterizada pela audácia e especialização – no caso de juízes, desembargadores, policiais federais; a certeza exacerbada da impunidade, de fórum privilegiado, confere ao bando de togados – bandidos uma espécie de status magistratural, uma atmosfera de semi-deuses da “Justiça brasileira” . Motivados por megas propinas esses “MAGISTRADOS DE MERDA” acabam por macular a história de nosso povo, da nossa gente, essa história que sempre e invariavelmente foi, e é, um enredo de dominação, exploração, descaso e desrespeito à classe trabalhadora nacional.
Corrupção no Executivo, no Legislativo, e agora no Judiciário; a última reserva moral nacional caiu por terra! Um sistema Judiciário corrupto e corruptor, onde chegamos? Mais esdrúxula do que o convívio institucionalizado da corrupção dos três poderes é a reação da mais alta cupla judiciária que não permite que seus pares sejam investigados, julgados; numa verdadeira, clara, cabal e definitiva demonstração CORPORATIVISTA, de espírito de corpo. (EU NÃO DISSE ESPÍRITO DE PORCO!) Entendo que é chegada a hora de elegermos novos horizontes de convivência institucionalizantes, igualmente concebemos o culto, a luta, por outro ou outros paradigmas sociais e econômicos que primem por balizarem suas ações e princípios no campo da ética e da subjetividade humana; enquanto perdurar entre nós o culto ao individualismo, a competição generalizada, ao consumismo desenfreado, a fé cega no capital em detrimento do humano, a espécie humana estará condenada a perecer. Desta assertiva decorre a conclusão inevitável: todo e qualquer iniciativa coercitiva no sentido de coibir desvios de tais condutas não passarão de paliativos minimizantes, passageiros, tangíveis. A nossa cultura, herdeira compulsória de todo pensamento socrático-platônico-cristão, tem que entender que o homem, a humanidade é e deve ser sempre o epicentro de todo e qualquer orientação pragmática.
TOGADO OU DESCAMISADO, LUGAR DE CORRUPTO E LADRÃO É NA CADEIA!
Dimas: Professor-Pesquisador, Pedagogo, Especialista e Mestrando em Educação.