BIODIVERSIDADE, ECOSSISTEMAS E NASCEDOUROS DE ÁGUA-DOCE: PRESERVAR É PRECISO
Não há liberdade vivencial em um planeta como o nosso onde as ameaças são uma constante.
Dimas
O Brasil acorda tarde para as questões concernentes às tendências mundiais referentes às políticas de ações de preservações ambientais em nível de mundo de planeta; a biodiversidade seja animal ou florestal, encontra-se em quase total abandono. Proprietário das maiores florestas do planeta Terra, o nosso país muito pouco ou quase nada tem efetivamente feito no sentido de preservar nossas florestas e, as iniciativas governamentais que deveriam priorizar por conservar a nossa fauna e flora são por sua natureza por demais tímidas, pálidas. Numa perspectiva mundial, é muito mais notório constatarmos a existência de entidades e pessoas de outras nacionalidades muito mais envolvidas em ações e ou movimentos de denúncia com relação à importância da nossa biodiversidade para o planeta, do que nós brasileiros.
Não me causaria estranheza se uma qualquer outra nação – arvorada em argumentos pífios –, se apoderasse das nossas matas, sobre pretexto de que somos incompetentes para administrar nossas riquezas naturais, nosso subsolo. Nosso ecossistema guarda características únicas, dentre tantas podemos destacar: a) a existência de um universo considerável de plantas e animais que ainda não foram catalogados, encontrando-se portanto, desconhecidos da comunidade científica nacional e mundial; b) diferentes ecossistemas de plural importância para o equilíbrio da vida das múltiplas espécies biológicas e; c) um reservatório natural do planeta de água-doce. etc.
Dizer que toda e qualquer forma de vida biológica depende do nível de conservação ambiental, é pouco! Falar em qualidade de vida ignorando todos os aspectos e manifestações do meio ambiente é FALÁCIA! É por entender a urgente e real ameaça da vida no nosso planeta que nós que fazemos a ADÓXA vemos a público manifestar o nosso mais veemente e formal repúdio às mais variadas formas de agressões que vem sofrendo nosso meio ambiente, o nosso planeta – útero; e por entender também, que não é suficiente registrar o diagnóstico das quantas andam o desrespeito ao nosso ambiente em que moramos; oportuno é denunciar a cumplicidade e omissão dos comandos governamentais divididos em sua tríplice esfera de administração: municipal, estadual e federal. Não há como ficar inerte à espera de medidas ou intervenções palacianas, imperioso e indispensável é a participação popular, a discussão e envolvimento de todos os segmentos sociais: Igreja, Sindicatos, Associações de moradores, Movimento dos sem Terra, dos sem Teto, sem Trabalho, Sem Saúde, Sem Educação, sem vez e sem voz. (Por bem não existe a categoria dos sem Sexo)!
Advogamos em caráter de urgência urgentíssima a inserção de uma nova mentalidade nacional de convivência social-planetária-ambiental. O Brasil pode e deve reivindicar para si a patente de gestor planetário enquanto detentor da maior floresta do mundo. O Brasil pode não ser a maior economia do mundo, mas, indiscutivelmente é a maior reserva ecológica do planeta, e como tal deve se impor frente à comunidade internacional, visto que, esse patrimônio em desequilíbrio resultaria em conseqüências das mais trágicas para o resto do planeta Terra.
Quem sabe se uma das formas primeiras não seria o fato de “nossos políticos, governantes e administradores públicos tomarem UM POUCO DE VERGONHA NA CARA”. A Amazônia é propriedade do povo brasileiro, não é para ser vendida a preço de banana por uma corja de POLÍTICOS PICARETAS.
Dimas: Professor-Pesquisador, Pedagogo, Especialista e Mestrando em Educação