CRISE EXISTENCIAL
A existência humana na sociedade contemporânea, que costumo denominar de pós–superficial, tem se resumido a uma correria desenfreada em busca de sentido – significado (?!).
Mil e um motivos fazem com que, o mundo interior das pessoas esteja em desencontro, trazendo desencanto.
Tudo começa numa tremenda crise de identidade presente, de forma explícita e implícita em palavras ou atitudes que demonstram a insatisfação e frustração humana consigo mesmo, com os outros, com os lugares, etc. etc.
Essa crise desenvolve nas pessoas (diante de si mesmas), a sensação de que nada está bem...
Muito embora, as máscaras insinuem uma sensação de vitória – através da aquisição de bens duráveis ou não - em outras palavras, o TER tomando o lugar do SER.
A Organização Mundial de Saúde afirmava no início desta década que o consumismo ou compulsão pela aquisição de bens (muitas vezes inúteis), se tornou um mal que atinge entre oito a quinze por cento da população mundial.
A insatisfação interior faz com que, mesmo pessoas consideradas pelo padrão social esteticamente bem (no sentido de beleza exterior (?!), estejam sempre em busca de novidades para incrementar o “visual” (?!).
Entre as novidades estão os penduricalhos, as tinturas, as tatuagens, etc. – a questão é tão séria que de repente poderíamos confundir o cabelo de alguém com um novelo colorido de “algodão doce”;
da mesma forma que o corpo de alguns parece ter imãs atraindo pedaços de ferro...
O precioso tempo do homem tem sido desperdiçado para “acumular” status social e bens materiais;
ao invés de desfrutar do que já conseguiu – quem compra um carro do ano, já está de olhos nos novos modelos que começarão a aparecer após o primeiro semestre ou, fica triste porque ainda não teria condições de comprar um importado.
Considerando-se que ainda não termos uma fórmula (mágica) e infalível anti – problemas;
o êxito numa batalha poderá vir em companhia de um novo obstáculo.
O progresso na pesquisa de defensivos agrícolas, cada vez mais eficientes;
gerou outros problemas para o meio ambiente – tanto para quem manuseia o produto, quanto para quem se alimenta das frutas, verduras e legumes.
É oportuno considerarmos que, no princípio, havia equilíbrio entre o homem e o seu mundo interior; entre os seres humanos e o meio-ambiente, entre a criação e o Seu Criador.
Aonde quer que estejamos ao analisar o mundo que nos cerca, analisando atentamente o semblante das pessoas, é possível perceber algumas interrogações, como por exemplo:
a) Desespero, desemprego, estresse e decepção, frustração e decepção tanto em relação ao mundo interior, quanto exterior...
b) Se não fomos criados para esse tipo de situação, qual a saída???
c) Como ou onde encontrar resposta aos dilemas humanos???
Acredito que o ser humano foi criado para nobres ideais!!!
Em algum momento da história, se rebelou contra os propósitos estabelecidos pelo SEU CRIADOR...
Antes de qualquer esforço para compreensão do contexto, é necessário a entender que,
ao desobedecer SEU CRIADOR, o homem errou o alvo trazendo como conseqüências a realidade dura, fria e hostil...
Nada poderiaser feito pelo homem para mudar a situação.
O que precisamos foi feito há dois mil anos na Cruz do Calvário.
Dependemos tão somente da graça de DEUS para nossa redenção.
Somente assim, é possível sobreviver em meio aos problemas recebendo, forças para viver, conviver e sobreviver... Além de esperanças de alcançar a redenção desta vida – o momento sublime em que o Senhor “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalípse 21:4).