ONZE DE SETEMBRO
O mundo nunca mais foi o mesmo!!!
Presenciamos o advento de um novo divisor de águas: o mundo pré e pós onze de setembro de dois mil e um.
Foram dias, meses, talvez anos, para que a poeira assentasse um pouco – a humanidade viesse a crer que, seria obrigado a encarar a realidade, sacudir a poeira e continuar vivendo a história, apesar do onze de setembro.
Os americanos do Norte, puderam constatar uma realidade:
– em primeiro lugar, as torres gêmeas foram reduzidas a escombros, com a ceifa de centenas e centenas de vidas - sem contar a morte emocional de quem não estava nas torres.
– em segundo lugar, não se tratou de um pesadelo; nada mais poderia ser feito para amenizar as conseqüências da tragédia; a não ser deixar o peito sangrar a dor impossível de deletar.
– A suposta democracia ou poder de fogo dos EUA não devem ser exibidos como instrumento de barganha para intimidar ou angariar conchavos políticos.
– A solução pra manter a pose não deveria ser pagar na mesma moeda – a caça aos supostos responsáveis persiste, sem garantias do fim do terrorismo.
– O poder político, econômico ou militar americano, formação intelectual, diplomacia ou um nome mais polido pra rotular a selvageria e barbarismo no terceiro milênio – não deve custar a vida de civis, especialmente crianças que não devem ser “oficialmente” culpadas de nascer em nações que desenvolveram o “terrorismo” como arma de guerra.
Atualmente, é possível analisar a dimensão do episódio e suas implicações na história da civilização. Especificamente o quanto vivemos entre dois extremos: a soberba e mediocridade de um lado e a fragilidade e impotências do outro.
No século passado o mundo foi palco de dois grandes conflitos envolvendo dezenas de nações, além da famigerada “guerra fria” – muitos soldados (a exemplo dos pracinhas) voltaram sem saber por que deveria matar o "inimigo".
Estaríamos em busca de um novo ONZE DE SETEMBRO???