Um pacificador
Povo desta cidade sem fim! Se não passarmos a olhar de forma diferente as atitudes de nossos governantes e não formos parcela de participação junto às entidades públicas, saibam que não teremos do que sobreviver num futuro não muito distante, e ficaremos a mercê das mãos pesadas daqueles que hoje regram nossas vidas neste pedaço de bairro limítrofe, onde nós trabalhamos, nós produzimos, nós passamos fome quando necessário pelas horas que se eternizam em jornadas só vistas e sentidas por nossas mãos calejadas, cansadas e enfraquecidas. Mas penso, que mesmo com o dilapidar de nossas oportunidades para chegarmos a conquistar um lugar junto ao Governo desta situação criada por nós mesmos, haverá por mais que um Único, mas haverá alguém dentre nós que possa transformar o nosso suor em realizações, e que muitos dos que vivem entre nós, nos dias do próximo sufrágio, não tenham em suas mentes e em seu ego o ideal de ver seus desejos e ambições momentâneas atendidas a troca de uma simples migalha de pão, que ao decorrer dos dias endurece, enche de bolor e fica impróprio de se comer; e o que acabara sendo devorado pelos dentes fortes, caninos afiados são nossas esperanças pelos que vivem de nosso suor, da nossa labuta, das nossas pretensões de momentos, por isso, eu clamo a todos, ou melhor, rogo antes de tudo ao Senhor nosso Deus, para que ele tenha misericórdia daqueles que nos abandonam na hora de exercer seus direitos, pois são os mesmos que passam o resto a reclamar e a carcomer de nossa labuta pelos próximos anos. Assim, entregamos não só nossas esperanças a um único homem, mas as nossas muitas atitudes a poder fazer este Pacificador que por lá chegar guiado por nossas vontades, mas antes de tudo pelo nosso voto! Muito obrigado.
Junior – Um sonhador