SEM LUZES, SEM CÂMERA, EM AÇÃO

Algumas vezes andamos pelas ruas com a sensação de um imenso palco – a vida seria um dramalhão e as pessoas “socialmente” “bem sucedidas” a platéia que se diverte conosco.

Outras vezes sentimos um vazio no peito porque ao invés de uma fantasia como acontece no cinema - a vida da maioria é uma dura realidade.

Em meados do século passado, a época de ouro do cinema, a elite da sétima arte “impôs” sua “cultura” na sociedade de forma tão acentuada que isso levou o ser humano a duas atitudes questionáveis:

em primeiro lugar, a existência simples (sem luzes), significa inferioridade;

em segundo lugar, a inferioridade será superada se, (diante da sociedade) apresentarmos uma aparente força ou “status”.

Em linguagem mais simples, não importam os fins, mais os meios para chegar às luzes, as câmeras, mesmo que, não seja através da ação.

O “ter” vem antes do “ser”.

Um exemplo prático: antes de ser – na área matrimonial, importa que a aparência dela ou dele seja de uma “gatinha” ou de um “gatão”

(na linguagem jovem de alguns anos = um mauricinho ou uma patricinha).

O essencial seria a preocupação com o interior (o caráter). Mas, a beleza física, diante da sociedade, ocupará o primeiro lugar.

Virão os filhos que, ao invés de um referencial para o bem, verão dia-a-dia os pais com duas atitudes antagônicas:

em público, “beijinho, beijinho”;

em casa: “pau–pau”.

A mesma criança ficará confusa porque, antes dos três anos (de idade), até mesmo tolices como uma queda, é motivo de riso, de abraços, de beijos, etc.;

após os três anos, diante de uma queda, a mesma voz (com uma tonalidade rude) dirá: “deixa de ser mole”, “se cair apanha”, “vê se aprende”.

Alguém poderá pensar:

“Sabe que é isso mesmo”; ou então:

“É interessante, ainda não havia pensado dessa forma”.

Reflexão: Estamos nos referindo apenas a um simples exemplo.

Cada ser humano é um mistério e poderíamos desvendar apenas um pouco do “iceberg”.

Entretanto, existe alguém que poderá conduzir cada pessoa a profundas reflexões sobre a própria experiência de vida:

O DEUS ALTÍSSIMO. ELE criou o ser humano com um propósito específico – conheça ao SENHOR e ELE te conduzirá às águas tranqüilas, independente de como esteja o mar em volta.

Finalizamos com um texto da Palavra de DEUS:

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.

A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.

Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio.

Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda haja esperança. Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta.

O Senhor não rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias; porque não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens (Lamentações 3:21–33).

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 01/07/2008
Código do texto: T1059641
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