AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL: Soberania nacional versus interesses econômicos do capital estrangeiro.
De repente, como que se um surto econômico, o interesse mundial e internacional se volta para o Brasil, mais especificamente para a floresta amazônica; o que nos causa estranheza é o fato de todo o planeta ter despertado para a importância crucial econômico e ecológico que a floresta brasileira assume e, enquanto isso ocorre, aquele que deveria ser o primeiro interessado ---o Brasil---, é o ultimo a tomar conhecimento; lerdo e inoperante frente a tamanha grandeza que é a nossa floresta, o poder publico---ai incluida a a classe política naciçnal, seus dirigentes e a cúpla do governo central---,na figura do seu maior representante, a chefia do executivo federal, a presidenta Dilma, assumem, todos indistintamente, um papel de omissão, de fraqueza, de debilidade quando o eixo central da discussão é a floresta amazônica e o seu maior patrimônio: a) a biodiversidade, b) a flora e a fauna, c) os mananciais de água doce etc.
É chegado o momento de o Brasil acordar desse sono doentil de omissão-assumida, é hora de desaquartelar um contingente significativo de militares do exército, da marinha, da aeronautica para efetivamente patrulhar a nossa floresta, e em assim procedendo, fazer valer o nossa real impotância como único país detentora da maior floresta do planeta ; sou do entendimento que, se o Brasil não apresentar, o mais rápido possível, um programa de militarização para os limites geográficos da Amazônia, logo logo, estará abrindo mão da sua soberania, e em assim se portamdo, estará colocando à disposição do domínio estrangeiro a tarefa, a função e papel de administrar esse que é um dos maiores patrimônios planetário, a floresta amazônica. Não guardo em mim nehum pudor em denunciar a irresponsabilidade gigantesca do Brasil quando da sua passividade em tratar uma das questões mais relevantes na atualidade que é sem dúvida, o trato das questões relativas à nossa floresta Amazônica. Um país, uma nação que abre mão ou negligencia sua soberania, não é merecedora do mínimo de respeito por partes dos seus patrícios, um governo que se mostra débil, inconseqüente, irresponsável ---como é o que vemos diariamente nos meios de comunicação nacional e estrangeira---, não pode ser concebido como um governo sério; tá mais para um comando governamental ENTREGUISTA do que para um modelo de governança comprometido com as questões sociais de grande monta.
O vazio existente entre a precariedade administrativa florestal e a inexistência de uma política publica federal para Amazônia, faz gerar as mais variadas formas de ingerência estrangeira no território da nossa floresta; a existência de mais de 350 ONGS, a biopirataria, os conflitos agrários, a demarcação das terras indígenas, só para citar algumas, nada mais são que investidas dissimuladas, cujo objetivo maior é possibilitar e garantir o acesso e a permanência de estrangeiros no nosso meio, esses por sua vez se apropriam indevida e criminosamente dos recursos, do conhecimento que a floreta fornece. Lançando mão das mais variadas formas de denominação, as ONGS ali existentes desconhecem limites; não fosse suficiente receber dinheiro do atual governo, estas organizações não governamentais também são acusadas de manipular as comunidades, sejam indígenas, sejam ribeirinhas. A biopirataria é tão somente mais um expediente que as ONGS se utilizam para contrabandear espécies e informações genéticas de plantas e animais.
A corrida cega, desordenada e desenfreada---tendo como um pano de fundo o consentimento, a permissão, o aval do estado brasileiro---, na busca de transformar o território amazônico em instância fundiária, ecológica e de biodiversidade, puramente econômica, constitui a mais clara tradução de poder e de submissão que o capital estrangeiro exerce sobre os países de economia insólida e dependente ( a exêmplo o Brasil ). É também igualmente, prova do quanto estão despreparados, desnudos de compromissos com as imperiosas questões éticas, sociais, e culturais. A postura, conduta do governo Dilma do PT, presta-se e muito, ao que constatamos nos dias atuais; o estado de subserviência, de omissão, que tem adotado o Estado brasileiro frente a magnitude dos problemas que a floresta amazônica vem enfrentando, é algo de insano, não cabível aos domínios de um ser de inteligência mediana, é, no nosso entedimento, o perfil de um governante que optou por desprezar as grandes causas nacionais, e assim se portando, acaba por abrir todas as portas para o gerenciamento, acesso e permanência do capital estrangeiro no centro das decisões futuras para floresta amazônica.
O Brasil precisa acordar e superar o estigma do: “DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO”. Alguém precisa dizer pra esse governo que: A) NADA É ETERNO e, B) DE ESPLÊNDIDO NOSSO BERÇO NÃO TEM NADA!!
Afinal, o projeto do governo Dilma do PT para a Amazônia é um programa sustentável? Ou de uma Amazônia vendável?
Dimas: Professor-Pesquisador, Pedagogo, Especialista e Mestrando em Educação.