Técnico Brasil: o que restou de uma empresa
Modal reto
Ontem, passando pela Dutra/Guarulhos, reparei, no meu lado esquerdo - para quem vai direção São Paulo capital - uma fábrica a anos desativada, não sei por que, apresentando-se como galpão velho, abandonado, sem serventia e em desuso. Nem mesmo placa de venda ou 'aluga-se' para seduzir o comprador/locador à busca de negócio falível. Parece-nos, pois, não ter dono. Só parece. Tudo caindo os pedaços, literal e sutilmente. Foi esta, uma fabricante de peças e acessórios automotores alinhadas à veículos grandes, tipo carretas, caminhões-baús e cegonha. Qualidade por qualidade se igualava à outras do ramo.
Enquanto isso, o mato cresce, insetos fazem morada entre pilares, rodapés, barris, galões, velocímetro, pista rolante, escadas, tonéis, exaustores quebrados...
A triste/vã história daquela que um dia empregou gente e lhes deu alegria. Alegria da paga, da possível boa convivência entre colegas.
O destino terá sido padrasto?
Thiago Valeriano Braga