A INSTIGAÇÃO É GESTORA DO NOVO

E como sabes se quero ‘APÓSTOLOS’? Ou seja, segundo afirmas: que saiam a difundir exatamente o que eu penso na qualidade de analista literário, como se tudo fora verdade inconteste... Não é algo que almejo para as minhas ideias. Desejo, sim, funcionar como PROVOCADOR, um INSTIGADOR AO NOVO, de modo a que cada um de meus oficineiros de Poesia tenha sempre uma ANTÍTESE ao que penso, assim estará completo o ciclo dialético recente, quando cada um dos escribas, depois de seu próprio convencimento, vir a criar a (sua) própria SÍNTESE. Não esqueças que adoto o pensamento de Hans Hegel... Dá uma olhada no Google sobre a dialética hegeliana, peço... Tu descobrirás que a ideia antiga é exatamente aquela que envelheceu com o passar na peneira das ideações. E que, à força do convencimento, se adequou ao Novíssimo, na plenitude de novidades pensamentais, e passou a ser nova TESE...

– Do livro A POESIA SEM SEGREDOS, 2012.

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