ESCREVER COMO PASSATEMPO...
Tua posição é a de todo e qualquer novato: quer mesmo é criar, e que se exploda o restante. Cuidado com esse "apenas escrevo pra passar o tempo"... Uma coisa é escrever para a ‘gaveta’, outra é o texto nascer para o mundo das realidades carregando o nome do seu relator de experiências. Há exigências de estética que podem ser melhoradas para que o poema se apresente mais palatável, contemporâneo na linguagem, com melhor ritmo, cursividade, etc. Nunca se sabe se o autor de um livro traz a estrela na testa, que o identificaria como um “privilegiado dos deuses”. O essencial é jogar o texto na rua e sair do DILETANTISMO, do amadorismo que faz com que o criador seja apenas POSSESSIVO do que para si mesmo escreve. Porque somos nós e nossas circunstâncias que estamos deitados em cada página da obra. Mesmo que se tenha um bom alter ego com alta capacidade de fingimento protetivo, ninguém engana todo o mundo a todo tempo...
– Do livro A POESIA SEM SEGREDOS, 2012.
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