"O APRENDIZ" ESTIMULA O CAPITALISMO SELVAGEM

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No momento em que temos a necessidade de valorizarmos o "SER", o amor entre as pessoas e o respeito mútuo, vemos na TV programas que degradem o ser humano. Mostra que a mesquinharia e a competitividade vieram para ficar em nosso mundo. Depois de conhecermos os "brothers" que fazem de tudo para alcançarem o seu minutinho de fama, nos deparamos com o triste programa O Aprendiz da Rede Record.

O empresário Roberto Justus estimula a competitividade entre os participantes com palavras de ordens e uma falta de sensibilidade diante a sua arrogância conquistada pelo poder e pela riqueza. Assumo, caros internautas, não gosto do programa e aqui a minha parcialidade será dado pelos comentários. Pois, aqui terá o espaço para os telespectadores e fãs do programa para falar do lado positivo do Aprendiz.

Roberto Justus , talvez sem querer, destila ódio aos seus candidatos a sócio de sua empresa. Quantas vezes assisti homens e mulheres passando por cima de seus valores para ser o sócio do grande Justus! Usando de artimanhas e espertezas que são tão velhas e "manjadas" quanto ao Gerson do Brasil. Aquele da propaganda que queria ser o esperto em tudo, nos anos 80.

Roberto Justus talvez, indiretamente, não estimule essa concorrência desleal. Mas o seu discurso e todo o conteúdo do programa estimulam sim. Tom Cavalcante, em sua paródia, reflete bem a realidade do programa da Record. O que vemos no Aprendiz é um circo mais triste que o do BBB, pois nesse programa o vencedor tem que ser mais esperto.Usar a inteligência e seu conhecimento para afogar o outro. O esperto que como esperto. A deslealdade. A fofoca. A falta de respeito. O querer, no âmbito negativo.O "querer" a todo custo ser sócio dele. Sócio de um dos homens mais ricos do Brasil. Mesmo, que para isso, é preciso furar o olho do outro. Que pena!