Amanhecer em Cornélio... Dia clareando... Apito do trem... Pardais aqui cantam com desejo Mais bonito do que lá... O canto tranqüilizante das rolinhas... Os cantos dos galos... O latir do cachorros... Natureza em festa Acordando pro viver entusiasmante, Intenso pra, MESMO, valer, Apaixonado e apaixonante, Pro que der e vier, De humanos amantes, Num calor primaveril, Nunca faltando, noite ou dia, O típico ventinho, Marca registrada procopense (Amiúde com aroma de Café Solúvel Iguaçu pairando no ar), Refrigério quais brisas De suaves maresias. Ah! Vontade de vate De fazer o tempo parar Quebrando os relógios! De viver sempre aqui! Nessa city vistosa, Amiga do comércio. Que gerou o alvi-celeste Esporte Clube Comercial, Campeão paranaense De sessenta e um, Imponente em colinas, Que já foi Capital do Café. Nessa cidade pólo Também de cultura educativa. De vir sempre passear pra visitar, Pra rever as majestades naturais Do Bosque Municipal E Parque Estadual Matas de São Francisco (O Mato do (Francisco) Moreira (da Costa), Pra dar uma voltinha No Morro do Cristo, Com panorama paradisíaco, Pra visitar a Água Ativa, A Água Quente, Na beira do Rio Congonhas, Que é a mãe d'água da cidade. Pra apreciar Nos entardeceres veronis Com jogos de luzes e cores No céu azul-anil As revoadas de milhares De andorinhas Saboreantes e festejantes Das últimas résteas Da luz do sol subtropical De planalto. De conviver sempre assim, Entre os nossos familiares Amados, Na terra-cidade em que os pais e avós Suaram pra ganhar a vida E descansam no Jardim das Saudades, E em que fomos educados! Num desejo de, sempre, com saúde, Ser é - ter-no, Sem partir, Sem se despedir, Também por um amanhecer como esse Dentre outros motivos. De conviver no seio do Povo de Cornélio, Desse cadinho de mineiros, paulistas, Paranaenses do sul, nordestinos, Descendentes dos imigrantes, Caboclos e Afro-brasileiros. Dessa Comunidade, Em cordialidade e carinho Campeã hospitaleira, Onde viver bem e feliz Não é mero slogan, Mas algo sentido Nas ruas, praças, bailes e festas (De Sete de Setembro, desfile; De Quinze de Fevereiro, Dia do, da cidade, níver; Dia de N. S. Aparecida; Festas juninas; Carnaval; Corpus Christi) Onde pessoas nos encontram -Claro, que não é ilha paradisíaca Imune às maldades Da exclusão social!-, Nos cumprimentam Pra conversar, Sem exagerado estresse, Com curiosa naturalidade Por simplesmente termos um rosto Um olhar, um sorriso, Uma voz timbrada, Uma afetiva local história, Uma emotiva memória, Uma personalidade... ---Gabriel da Fonseca, procopense curitibano. ---Às Amigas Reais e Virtuais, especialmente pras procopenses H.P.Z, Zezinha Daniel, Carmem Rotter, Ana Maria Moreira Camacho, Rosangela Fermino, Maristela Shimazaki, Wilcléia Godinho e a ex- e é-terna campeã de basquete da cidade nos idos de 1968 e anosseguintes, Raquel Nóbrega Cunha Chueiri. Também aos Amigos Alexandre Canônico e ao Salim da SalimTur (Salim, Cuide bem da Saúde!) Kurita Kanibal Itinerante em C. Procópio/PR (Processo Revolucionário poético-musical), 28/08/07.[/navy] ---Gabriel da Fonseca. ---Às Amigas, especialmente pras procopenses "prima" Horlizinha P. Z. (e ao primo irmão Nelson Zamarian) , Zezinha Daniel, Carmem Rotter e Rosangela Fermino. Também aos Amigos Alexandre Canônico e ao Salim da SalimTur (Salim, Cuide bem da Saúde!) Kurita Kanibal Itinerante em C. Procópio/PR (Processo Revolucionário poético-musical); 28/08/07, 1006. |
Gabriel da Fonseca |
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2008 Código do texto: T997145 |
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