...... COMO O GOLEIRO NA HORA DO GOL !..

O Telefone fixo não tocava. O celular havia entrado água ao caír no vaso.(Foi uma lástima, entrei correndo no banheiro do bar, e pimba, o celular caíu no vaso, soltei aquela sonora porra!). Por email não resolveria. Ela havia me dito, que o seu cpu, andava dando "pane". Era esperar mesmo pelo fixo, e ponto final. Aquilo prá mim era penoso. Esperar, realmente não é o meu forte. Pelo contrário. Liguei a tv, na tentativa de me destrair um pouco, e não ficar pensando naquilo.

Na noite anterior, eu havia lhe feito uma proposta. Ela simplesmente sorriu, e nada respondeu. Saíu olhando-me por sobre os ombros. Ah! eu queria tanto que ela soubesse que.... O telefone tocou. Saltei do sofá numa rapidés, digna de heroi flexe. Ainda não era ela. Mainha queria saber se eu iria almoçar lá, ela precisava saír. Respondi que não. Agurdava uma ligação, e conforme fosse, iria almoçar em casa mesmo. Ela lembrou-me de não abusar do sal. Me deu uma benção e desligou. Resolvi colocar os papeis em ordem. Encontrei a cópia de um email, que me deixou muito feliz. Tratava-se do email, comunicando-me que havia passado numa audição para a montagem da peça "Morte e Vida Severina". Guardei com carinho.

O telefone voltou a tocar. Dessa vêz não corri. Atendi. Ela disse-me que aceitava. Fiquei feliz mais uma vêz essa manhã. Pedir-lhe que se possível, passase na feira e trouxesse os carangueijos. Chegando aqui em casa, eu lhe daria o valor. Ela aceitou a idéia, ganhariamos tempo. Avisou-me que iria trazer sua príma. É gente boa!. A carangueijada com certesa, seria um sucesso.

Fuí comprar o vinho e algumas cervejas.