" AH !... EU A VI PASSAR !

abrí a janela, dei de cara com ela. Sob minha janela, zás, se foí. Queria falar-lhe. Corri. Deci as escadas em pulos. O portão preto. As chaves. Droga! esqueci as chaves. Iria perder tempo. Abro o portão preto. Na rua ela sumiu. Chovia bastante. (Aliás, choveu a noite toda). Corri. Ao chegar na esquina, não a ví. Prá que lado terá dobrado? me pergunto. Vou na sorte. Corri pro lado direito. Deve ser pro esquerdo. Lá estava ela, subindo a ladeira, toda faceira. Pensei em gritar. Não dava, não sabia seu nome ainda. (E cá prá nós, gritar as pessoas no meio da rua e na chuva é ridículo). Fazer o que? correr atrás dela. Fui. Ela andava calmamente sob um gurda-chuva, (Que mais parecia um sombreiro de práia, tel grande que era). Joguei-me sob o gurda-dois-da-chuva. Assustou-se. Pedi desculpas. Disse-lhe que queria falar-lhe. Respondeu-me que já sabia. Que me via a adimira-la todas as manhãs. Sorri meio sem geito. Perguntei-lhe, quando seria o melhor momento. No início da noite. Na praça em frente a faculdade. Combinamos o horário. Eu estava mesmo precisando de alguém prá ficar com minha "peixa", naquele final de semana.