Suruba com travecos - é apofântico?
Parte da mídia ‘mercante’ está empenhadíssima em limpar a barra do jogador Ronaldo. Garantem que este não comeu os travecos: é tudo mentira, mentira, mentira, como dizia a Professora Dra. Márcia parafraseando o Maluf. Um famoso milionário jamais faria uma suruba num inferninho carioca com homens vestidos de mulheres!.
Analise, parafraseando, agora, outro professor: as ruas estão cheias de travestis bem montados. Isto significa que tem mercado e muitos homens metem com as bonecas. Ronaldo, jogador, é homem. Logo, Ronaldo meteu os travecos. Mas isto é um discurso apofântico, claro. Eu não estava lá, nem a perícia teve acesso ao pau do craque.
Por que é importante negar o óbvio, ainda que desafiando princípios elementares da lógica e da ética se tantos brasileiros, de Norte a Sul deste país, pagam caro para usufruírem momentos de prazer com as bonecas? Ronaldo é diferente? Ele mesmo disse que não é. E não é mesmo! Por que, então, é tão importante manter a bestialidade, a falsidade e o massacre a moral e dignidade?
Fecha-se os olhos, bota-se indiferença e prossegue-se como se o vale-tudo pela grana fosse passaporte para um céu de dignidade, caráter e moral. Tolice!
A hipocrisia é tanta que alguns humanos ainda se espantam quando um ou outro resolve esganar, torturar e jogar do sexto andar como se o semelhante fosse um saco de lixo do tempo em que se jogava lixo pela janela...