TEMPOS COLLOR-IDOS !
sobre a morte de PC Farias
tinha uma pedra
dentro do sapato
da ave de rapina
distante do ninho!
álibi na teoria
do tempo e espaço,
contrariando o poeta,
a flor se machuca
no seu próprio espinho!
razão e motivo,
teor e contexto,
um rosto marcado,
uma rota, um caminho,
saber as respostas
já era um pretexto,
na teia da trama
ninguém é sózinho!
o medo e a coragem,
da noite a calada,
brilhantes brilhando,
romance noturno,
a simples memória,
fatal, programada,
telhado de vidro,
destino soturno!
tinha seis letras
a senha do esquema,
certeza inconteste
da queima de arquivo,
real solução
do gigante problema,
surpresa na morte
de quem foi tão vivo !
tem gente demais
no balaio de gato,
quem sabe nem sabe
que até Deus duvida,
e os fatos não contam
a verdade de fato,
pedaços, retalhos,
frações collor-idas !
ESCRITO EM JULHO DE 1996
antonio carlos de paula
poeta e compositor
sobre a morte de PC Farias
tinha uma pedra
dentro do sapato
da ave de rapina
distante do ninho!
álibi na teoria
do tempo e espaço,
contrariando o poeta,
a flor se machuca
no seu próprio espinho!
razão e motivo,
teor e contexto,
um rosto marcado,
uma rota, um caminho,
saber as respostas
já era um pretexto,
na teia da trama
ninguém é sózinho!
o medo e a coragem,
da noite a calada,
brilhantes brilhando,
romance noturno,
a simples memória,
fatal, programada,
telhado de vidro,
destino soturno!
tinha seis letras
a senha do esquema,
certeza inconteste
da queima de arquivo,
real solução
do gigante problema,
surpresa na morte
de quem foi tão vivo !
tem gente demais
no balaio de gato,
quem sabe nem sabe
que até Deus duvida,
e os fatos não contam
a verdade de fato,
pedaços, retalhos,
frações collor-idas !
ESCRITO EM JULHO DE 1996
antonio carlos de paula
poeta e compositor