O primeiro ultrassom
Neste domingo celebra-se o Dia das Mães, que é considerado como uma das datas mais lucrativas depois do Natal. Afinal, as mães são essas criaturas divinas dotadas de muito amor por seus filhos e nada mais cômodo para eles do que ter uma data estabelecida para homenageá-las (e filhos são sempre tão esquecidos...). As mães são representantes diretas de Deus na Terra, pois são elas quem têm o dom de gerar a vida e de amar os seus rebentos incondicionalmente. Aliás, o amor de mãe é o único amor verdadeiro que existe. É aquele que não se enfraquece e nem perde a cor com o passar do tempo ou com a distância. O amor de mãe não necessita de declarações, flores, arroubos teatrais ou abraços. O amor de mãe é verdadeiro e eterno até o último suspiro. Talvez muito além disso.
Mas quero falar de uma nova mãe e de um novo pai. Marinheiros de primeira viagem. Dois grandes amigos, duas pessoas que amo e que esperam ansiosamente o primeiro filho, recém no terceiro mês. Para ela, Luana, o Dia das Mães deste ano adquire um significado especial. Talvez, no domingo, ela sonhe imaginando o futuro de sua criança: com amor, dedicação, carinho e educação, dando-lhe as bases para o surgimento de um novo ser humano, uma esperança renovada de futuro. Para ele, Francisco (Chico), meu mais fiel amigo, o filho que virá será o prenúncio de um sonho de muito tempo. É o pai mais feliz que eu já conheci. Outro dia, ao me contar que a Luana ia fazer o seu primeiro ultrassom, o sorriso do Chico era a coisa mais curiosa de se ver: parecia que aquele era o primeiro ultrassom que seria feito no planeta. O milagre da vida é mesmo impressionante.