Ao ciúme desenfreado
É aquele velho e conhecido sentimento pernicioso que toma conta de todo o corpo criando aquele formigamento agônico; além de dilacerar o coração, o ciúme, motivado ou não, causa dores físicas – no sentindo literal. Às vezes conseguimos controla-lo, entretanto, quando não, a explosão é trágica, como um vulcão dantesco em erupção.
Eu, particularmente, sempre fui uma pessoa ciumenta, possessiva e até obsessiva; um ciúme patológico, pois sim. Meus relacionamentos se basearam - principalmente - em crises de ciúmes e na maioria das vezes por motivos banais, no entanto, de um tempo pra cá eu havia conseguido - depois de muita terapia – contornar estas situações e me controlar quando este sentimento destruidor persistia em me perturbar, contudo, ontem me vi em uma situação justa, infelizmente. Na verdade, como todo bom ciumento patológico, posso ter criado a saia justa, porém, por mais que eu tente, não consigo pensar desta forma; não consigo racionalizar e concluir.
O ciúme enegrece o coração comprimindo-o de forma dolorosa e controla-lo é uma das batalhas mais difíceis a se vencer. O ciúme é um sentimento ruim e qualquer pessoa que o tenha de forma exacerbada há de concordar comigo que os pensamentos que habitam a mente em momentos de crise são os mais baixos possíveis, haja vista que a sanidade some nestes momentos.
Em suma, alguém pode me dar uma receita ou um remédio eficaz para acabar – e quando digo acabar é dar fim mesmo, efetivamente – com este sentimento tão... Tão... Ta certo, perdi a palavra! Enfim, alguém? Por favor, alguém? Alguém!