|O tempo o devorador
E ele,silenciosamente nos devora.Deste amanhã que esperamos e deste hoje que não espera,vivemos já o ontem e assim,até mesmo as colunas dos lendários templos gregros foram por ele absorvidos,quem dirá nós outros mortais. E assim a vida caminha lentamente e com ela nossos sonhos...E as pessoas que vão também surgindo em nossas vidas como nuvens no horizonte, e dissipando ,ora em forma de chuva,outra feita simplesmente desaparecendo.
E nossos maiores valores,aqueles a quem devotamos nosso carinho e nossa afeição e tempo se perdem neste horizonte temporal que teimamos em prender uma parte, que como a água em nossas mãos desaparece.
Queriámos,que por vezes, o tempo parasse, e pudéssemos ,como fazemos ao sentarmos a beira de um rio, assistir tramquilamente o passar de suas águas como se fossem dias meses e anos.
E quando essas águas passarem, estaremos nós a observar o quanto perdemos por soménte observa-las e não particpar de suas marolas e ondas suaves que levam ao ribeirinho vida e paz...
Mas continuaremos como observadores assistir as pessoas que amamos serem levadas pelo tempo, e nada fazermos, e quando não mais pudermos estar com elas,nos restará sentarmos a sombra do grande carvalho da tristeza e saudade de não ter tido a coragem de correr e nos braços de nossos amores sentir o suave e doce afago da vida... Desta vida que tanto amamos e não demonstramos...