Um dia depois do outro
A vida nos prega peças de todos os feitios. Quando penso que já vi de tudo, recebo um e-mail que estampa uma mulher vestida com uma camiseta com as cores do arco-íris onde se lê: “sou mais eu”. Vi ali uma referência explicita à explosão da onda gay que vem alastrando mundo afora. Não sou contra qualquer tipo de manifestação. Seja ela convencional ou não.
Quando jovem assisti à guerra contra os sutiãs. Milhares de mulheres de todos os cantos do planeta saíam às ruas em manifestações de repudio a essa peça do vestuário feminino. É verdade que esse ato foi apenas uma fachada, pois a raiz do problema era bem mais profunda. Elas conseguiram muito mais do que talvez almejassem: abocanharam o poder, a fama, a riqueza, o reconhecimento das autoridades, o direito a ter filhos “independentes” e a liberdade sexual. Por outro lado, os homens, onde me incluo, não estavam e não estão, preparados para tantas mudanças, tantos avanços. Elas fizeram do sexo uma arma de troca. Descobriram que na cama detêm o comando, ficam grávidas quando bem entendem, têm os filhos que desejam, assumem o papel dos homens e, que Deus nos defenda!
Tenho visto meus amigos reclamarem com tristeza: “um dia ela está com dor de cabeça, no outro está cansada, no outro chega tarde porque teve reunião de trabalho. Isto quando não diz: “você está com cheiro de cachaça”.
Hoje estamos estarrecidos com o fato de Ronaldo, o fenômeno, ter se envolvido com três travestis. Um cidadão que teve em suas camas mulheres belíssimas, deusas que deixam homens de queixo caído em todo o mundo. O que será que está acontecendo? Será que estamos voltando aos tempos de Platão, que fazia festas homossexuais? Será que as mulheres não estão precisando de mais tempo para os maridos? Sinceramente!... mas uma coisa é fato: as passeatas gays estão cada vez mais coloridas e os maridos, quem diria, cada vez menos amantes!
Cada um que use e abuse da camiseta que lhe servir no corpo ou do programa que lhe couber no bolso. Assim é a vida!