MEU LOUCO E ATREVIDO LIVRAMENTENSE
MEU LOUCO E ATREVIDO LIVRAMENTENSE
Faz tempo que não o vejo, galopando faceiro seu tordilho.
Ainda pareço ouvir o louco trotear de seu cavalo, parecendo voar pelas coxilhas, como se fosse um relâmpago, em noites de trovoada.
Tudo me ficou na memória e até teu atrevimento quando, não era eu em tardes de domingo, que levavas em tua garupa, mas sim aquela prenda que recém havia chegado em Livramento.
Agora, sentada no alpendre de minha linda cabana, em noites frias do outono, esquentando-me com meu chimarrão, pareço ouvir o trotear do teu tordilho, atravessando a escuridão.
Dinah Lunardelli Salomon
3/5/2.008