Sabado em filosofia

Sábado em filosofia

O clarão do sol ia se apagando, as negras nuvens vinham impondo com a escuridão a chegada da noite, falávamos sobre filosofia... Pessoas, atitudes!

Na sala, uma humilde mesa com quatro cadeiras, três pessoas, ar pesado na pequena casa calorenta dos familiares.

Uma dúvida: a filosofia fez dele o que ele é, ou ele fez filosofia por que é assim??? Ninguém se arrisca responder...

A pergunta continua, e uma pequena analise passa a minuciosos pontos pessoais.

Nosso foco de analise, era um amigo comum, pessoa boa, que vivia com autenticidade, que tinha uma inteligência invejável. Não fomos muito longe elogiávamos pelo seu poder autêntico de expressar seus sentimentos. Possuía bens, podia gastar com o que quisesse, mas usava roupas simples, e isso lhe significava muito. A questão é esse seu jeito de ser era por que ele fez filosofia??? Não podemos responder por ele, mas pudemos pensar sobre isso. Com uma cultura genuína e forte, foi induzido a fazer tal disciplina, acredito também que a filosofia foi o que fundamentou suas crenças, já o outro lado da discussão, meu cunhado, também filósofo, discorda, pois acha que seria desmerecer, a filosofia, ou estereotipar uma pessoa por sua profissão, em suma fica a pergunta e a dúvida. Mais uma questão não resolvida...

Muito me interessou, não o tema, a discussão em si, mas a atitude! Ambos defendíamos nossos pensamentos, procurávamos argumentos, se impunham e oponham ao adversário, mas pairava o respeito mútuo.

minuciosos traços da personalidade foram postos a mesa, eu fui infeliz com o termo que usei, o chamei de autêntico, desclassificando assim quem fosse diferente em sua maneira de agir... E minha ignorância filosófica, não permitiu que a conversa se estendesse, e chegasse a uma resposta.