Alemanha 1 : GPS seria bom, mas...
Maio de 1984, primeira viagem a Europa. Nossa ! Lá se vão 24 anos e ainda me lembro como se fosse há 24 anos...
Viagem de trem de Frankfurt a Dusseldorf. A linha margeia o Reno durante umas 2 horas. Castelos, cidades com aspecto medieval e o próprio Rio que em sí é um cartão postal, deslizando suavemente por paisagens carimbadas, usinas nucleares e cidades importantes como Colônia e Bonn.
Dusseldorf é a cidade referência para quem como eu queria ir a Duisburg e a Mulheim, no vale do Rio Ruhr.
Na Alemanha, diferente de outros locais onde geralmente tem alguém esperando prá levá-lo ao hotel, há uma prévia recomendação: alugue um carro. Isso exige algumas providências que tive que tomar:
1. Curso-relâmpago de "leitura de mapas em Alemão", que durou uns 15 minutos com algumas revisões posteriores. Tive como professora a necessidade, como sala de aula o estacionamento da locadora e como carteira o capô do carro. Fui em frente.
2. Reciclagem mental quanto ao que se chama de "velocidade". Eu sou relativamente rápido ao volante, a ponto da Lucia ficar com um olho aberto e outro fechado nas viagens longas, mas alí na autoban Alemã... Num dado momento, a 130 km por hora na faixa da direita e, de repente, têm-se sensação de que o carro simplesmente parou, tal a pressa de uma Mercedez que passa voando a mais de 250. Fuuuu ! Já foi. As auto-estradas Alemãs não têm limite de velocidade.
3. Outro curso rápido: o de leitura de placas em Alemão. Nesse não me graduei. Na Alemanha, no dia em que distribuiram as letras para formar as palavras houve um problema com os convites e só as consoantes puderam entrar. As vogais ficaram de fora, apenas com uma ou outra penetra que se esgueirou entre suas primas mais estranhas mas mesmo assim em número insuficiente para torná-las minimamente reconhecíveis. Paciência, essas coisas acontecem.
O GPS seria de grande ajuda, sem dúvida, só que com o pequeno inconveniente de que só seria inventado 10 anos depois e provavelmente por alguém em visita à Alemanha.
Mas depois de alguns dias e algumas (pouquíssimas) pisadas de bola no volante que me fizeram dar grandes voltas, eu me sentia como o rei da cocada preta, com aquela confiança que só se ganha quando se sai da zona de conforto e a vê ampliada.
Outro dia eu conto mais.
Maio de 1984, primeira viagem a Europa. Nossa ! Lá se vão 24 anos e ainda me lembro como se fosse há 24 anos...
Viagem de trem de Frankfurt a Dusseldorf. A linha margeia o Reno durante umas 2 horas. Castelos, cidades com aspecto medieval e o próprio Rio que em sí é um cartão postal, deslizando suavemente por paisagens carimbadas, usinas nucleares e cidades importantes como Colônia e Bonn.
Dusseldorf é a cidade referência para quem como eu queria ir a Duisburg e a Mulheim, no vale do Rio Ruhr.
Na Alemanha, diferente de outros locais onde geralmente tem alguém esperando prá levá-lo ao hotel, há uma prévia recomendação: alugue um carro. Isso exige algumas providências que tive que tomar:
1. Curso-relâmpago de "leitura de mapas em Alemão", que durou uns 15 minutos com algumas revisões posteriores. Tive como professora a necessidade, como sala de aula o estacionamento da locadora e como carteira o capô do carro. Fui em frente.
2. Reciclagem mental quanto ao que se chama de "velocidade". Eu sou relativamente rápido ao volante, a ponto da Lucia ficar com um olho aberto e outro fechado nas viagens longas, mas alí na autoban Alemã... Num dado momento, a 130 km por hora na faixa da direita e, de repente, têm-se sensação de que o carro simplesmente parou, tal a pressa de uma Mercedez que passa voando a mais de 250. Fuuuu ! Já foi. As auto-estradas Alemãs não têm limite de velocidade.
3. Outro curso rápido: o de leitura de placas em Alemão. Nesse não me graduei. Na Alemanha, no dia em que distribuiram as letras para formar as palavras houve um problema com os convites e só as consoantes puderam entrar. As vogais ficaram de fora, apenas com uma ou outra penetra que se esgueirou entre suas primas mais estranhas mas mesmo assim em número insuficiente para torná-las minimamente reconhecíveis. Paciência, essas coisas acontecem.
O GPS seria de grande ajuda, sem dúvida, só que com o pequeno inconveniente de que só seria inventado 10 anos depois e provavelmente por alguém em visita à Alemanha.
Mas depois de alguns dias e algumas (pouquíssimas) pisadas de bola no volante que me fizeram dar grandes voltas, eu me sentia como o rei da cocada preta, com aquela confiança que só se ganha quando se sai da zona de conforto e a vê ampliada.
Outro dia eu conto mais.