O TRABALHO E O BRASIL
Ouvem-se através das frases populares que: “....o trabalho dignifica o homem”. Os ditos populare são sábios, porque correm ante a vertente das diversas aspirações sociais, já que nós seres humanos precisamos dos alentos inerentes aos nossos costumes, para que possamos ter forças para enfrentarmos o dia-a-dia, com energia e com disposição.
O homem que não trabalha vegeta. É até paradoxal depararmos com essa idéia, pois muitas pessoas – mesmo querendo – não encontram uma colocação no mercado de trabalho. A complexidade dessa demanda entre trabalho, mercado, empregador, empregado, oportunidades etc, formam um elo que permeiam as ações de desenvolvimento de um País, a tal ponto de uma economia tornar-se forte no que diz respeito ao seu PIB interno e externo, quando há uma política de integração entre o trabalho e o capital.
O Brasil está prestes a emergir como um País de amplas possibilidade de evolução no que diz respeito às oportunidade de emprego e, por conseqüência, há de tornar profícuo para a futura geração que não terá tanta dificuldade para ingressar no mundo do trabalho, desde que esteja preparada e voltada para as necessidades básicas que o mercado estará exigindo, no que diz respeito às novas tecnologias emgregada no campo e também nas usinas que estão expandindo de forma assustadora, ante a perspectiva crescente do Brasil se tornar um ícone em termos de produção do bio-combustível através da cana-de-açúcar.
Aqui em nosso Estado, os fazendeiros – já esgotados pelo comércio instável sobre a arroba do gado – estão se desfazendo da sua tradicional cultura em torno da pecuária, para dispor de suas terras de uma forma quase absoluta, assinando contratos mirabolantes, para ceder espaço às plantações de imensos canaviais. Esse fato até se torna irônico, pois estamos retornando à época em que o País tinha uma outra moeda no mundo mercantil, quando plantava a cana para produzir o açucar.
Resta aos nossos governantes driblar a concorrência internacional e encerrar de vez essa discussão de que o milho é mais eficiente de que a cana de açucar na produção do Etanol. Isso é invencionice dos Norte Americanos. A produção de Etanol através do milho causa um desiquilíbrio já reconhecido pelos cientistas na área econômica e na área ambiental. Em primeiro lugar porque o milho é um produto que deriva uma cadeia alimentar. Já a cana não tem esse problema. Além do que, está comprovado quimicamente de que o derivado da cana é mais eficiente na produção do Etanol, além de produzir menos perigo para o meio ambiente, desde que o Governo venha a mover políticas de macanização na colheita, pois as queimadas da cana, deverá se tornar algo arcaico e certamente será objeto de proibição daqui há algum tempo.
Em todo caso, o trabalhador pode comemorar este dia do trabalhdor (1º.05.08), com muita esperança e com muito otismismo, pois há muito tempo não se vê um horizonte tão alentador.
Acredito que o maior tesouro de um homem e de uma mulher, além de sua família, é a possibilidade de poder oferecer a essa família a dignidade que ela necessita para poder desenvolver-se e lançar pessoas honestas e educadas para a sociedade. Só o trabalho dos condutores desse pequeno setor social, subdivido em membros ativos, poderá ajudar nesse processo de desenvolvimento. Todavia, para que isso aconteça é preciso dar a cada pai de família a oportunidade de crescer como ser humano, empregando seu esforço em prol dos seus entes queridos, contribuindo também para o crescimento de uma Nação livre e com expectativa de uma evolução sem precedentes.
Eu sou daqueles que ainda acredita no Brasil. É certo que temos muitos problemas que tornam o Brasil estagnado em face da sua máquina estrutural que permeia o descrédito popular, fundado nos escândalos e nos desmandos dos homens públicos que não honram a delegação que lhe foi passada sob confiança pelo povo brasileiro. Mas, nem mesmo esses percalços hão de frear nossas riquezas que são típicas da garra e da vontade de vencer de nosso povo.
Neste dia de tamanho significado (pois não existe pátria sem trabalho), podemos encher de glória todos aqueles que dão um pouquinho de si, enfrentando sol, chuva, frio, tempestade, enchentes, carga exacerbada de impostos etc., mas sempre caminhando rumo a melhores dias.
Destarte, recebam todos a minha sincera homenagem, deste servo que sempre trabalhou e que sempre trabalhará, enquanto suas forças ativas assim o permitir. Esse é o espírito que deve imperar nos homens de bem que querem alcançar a estabilidade e a tranqüilidade quando estiverem aposentados.