FIZ MUDANÇA NUM DIA DE CARNAVAL
Eu teria que fazer aquela mudança, na folga de carnaval. Minha condição financeira era pequena e não possibilitava pagar uma empresa de mudanças. Eu mesmo deveria fazê-la. Mas como? O orçamento apertado não permitia.
Foi ai que tive uma idéia. Falei com meu superior na empresa onde trabalhava, a possibilidade dele me emprestar um daqueles carros usados no transporte de fardos de algodão. Eram carros de tamanho médio, de quatro pneus e que eram usados no transporte de fardos de algodão, no interior da fábrica. Confirmado. O Sr Genésio, generoso, me emprestou o carro, mas com uma condição. Eu deveria fazer a mudança logo na segunda-feira, porque no dia seguinte, todos os carros já estavam alugados ao bloco de carnaval, que todos os anos os utiliza, nos desfiles de carnaval.
Foi inesquecível o que aconteceu naquele dia. Logo cedinho, levei o carro para a frente de minha casa, na rua João Leite. Eu e minha esposa começamos a carregar nossas coisas. Fiquei animado quando vi que até o guarda-roupa coube nele. Eu trabalhava muito rápido naquela inusitada tarefa.
Era o carnaval de 1968. A cidade já despertava e se engalanava para mais um dia de carnaval. Já se escutavam os tambores dos ursos que andavam pelas ruas, com uma trinca de meninos acompanhando. Completada a primeira carrada, fui puxando o carro até minha nova moradia. Ao passar numa praça da avenida Rio Branco, vi a balbúrdia que se aproximava. Ai aconteceu o inesperado. As pessoas pensavam que eu também estava brincando carnaval. Achavam que aquelas coisas que eu levava no carro, faziam parte de uma alegoria de carnaval. E com plena razão, pois aqueles cacarecos sobre o carro, pareciam mesmo coisas de carnaval. A principio, fiquei apreensivo e tentei me desvencilhar deles, mas não largavam meu pé. Foi ai que consegui cooperadores para me ajudarem naquela mudança carnavalesca.
Eu teria que fazer aquela mudança, na folga de carnaval. Minha condição financeira era pequena e não possibilitava pagar uma empresa de mudanças. Eu mesmo deveria fazê-la. Mas como? O orçamento apertado não permitia.
Foi ai que tive uma idéia. Falei com meu superior na empresa onde trabalhava, a possibilidade dele me emprestar um daqueles carros usados no transporte de fardos de algodão. Eram carros de tamanho médio, de quatro pneus e que eram usados no transporte de fardos de algodão, no interior da fábrica. Confirmado. O Sr Genésio, generoso, me emprestou o carro, mas com uma condição. Eu deveria fazer a mudança logo na segunda-feira, porque no dia seguinte, todos os carros já estavam alugados ao bloco de carnaval, que todos os anos os utiliza, nos desfiles de carnaval.
Foi inesquecível o que aconteceu naquele dia. Logo cedinho, levei o carro para a frente de minha casa, na rua João Leite. Eu e minha esposa começamos a carregar nossas coisas. Fiquei animado quando vi que até o guarda-roupa coube nele. Eu trabalhava muito rápido naquela inusitada tarefa.
Era o carnaval de 1968. A cidade já despertava e se engalanava para mais um dia de carnaval. Já se escutavam os tambores dos ursos que andavam pelas ruas, com uma trinca de meninos acompanhando. Completada a primeira carrada, fui puxando o carro até minha nova moradia. Ao passar numa praça da avenida Rio Branco, vi a balbúrdia que se aproximava. Ai aconteceu o inesperado. As pessoas pensavam que eu também estava brincando carnaval. Achavam que aquelas coisas que eu levava no carro, faziam parte de uma alegoria de carnaval. E com plena razão, pois aqueles cacarecos sobre o carro, pareciam mesmo coisas de carnaval. A principio, fiquei apreensivo e tentei me desvencilhar deles, mas não largavam meu pé. Foi ai que consegui cooperadores para me ajudarem naquela mudança carnavalesca.