TROMBA D'ÁGUA SOBRE NATAL
A capital do Rio Grande do Norte parou na quarta-feira, dia 23/04, após a queda de uma tromba d'água durante a madrugada e a chuva intermitente no decorrer do dia. Ruas intransitáveis por conta do verdadeiro rio que se formou em quase toda a cidade e atingia a altura do joelho de um adulto ou um pouco mais em determinados bairros, com sua correnteza arrastando pequenos carros e invadindo casas no seu furor de destruição, asfaltos destruídos, àrvores arrancadas pela raiz, roupas, documentos, bens móveis, muitos deles recém comprados, e eletrodomésticos perdidos, telhados vieram abaixo, paredes racharam e o povo mais humilde via tudo isso com lágrimas escorrendo pelas faces, impotente, melancólico, alguns tendo perdido em poucas horas o amealhado em uma vida inteira de muito trabalho e sofrimento. As escolas suspenderam as aulas, diversos estabelecimentos comerciais não conseguiram abrir suas portas ou passaram o dia inteiro tentando limpar a bagunça da inesperada precipitação pluviométrica bem acima do normal, repartições públicas e instituições financeiras tiveram dificuldade para suas atividades cotidianas, e víamos alarmados esse verdadeiro caos revirando Natal como se fora uma cidade de brinquedo. Não morreu ninguém, graças a Deus, mas a chuva desabrigou inúmeras famílias e deixou um rastro de tristeza e destruição em cada ponto da cidade. Certamente esse dia permanecerá na memória de todos como o dia em que uma tromba d'água quase afogou Natal.
A capital do Rio Grande do Norte parou na quarta-feira, dia 23/04, após a queda de uma tromba d'água durante a madrugada e a chuva intermitente no decorrer do dia. Ruas intransitáveis por conta do verdadeiro rio que se formou em quase toda a cidade e atingia a altura do joelho de um adulto ou um pouco mais em determinados bairros, com sua correnteza arrastando pequenos carros e invadindo casas no seu furor de destruição, asfaltos destruídos, àrvores arrancadas pela raiz, roupas, documentos, bens móveis, muitos deles recém comprados, e eletrodomésticos perdidos, telhados vieram abaixo, paredes racharam e o povo mais humilde via tudo isso com lágrimas escorrendo pelas faces, impotente, melancólico, alguns tendo perdido em poucas horas o amealhado em uma vida inteira de muito trabalho e sofrimento. As escolas suspenderam as aulas, diversos estabelecimentos comerciais não conseguiram abrir suas portas ou passaram o dia inteiro tentando limpar a bagunça da inesperada precipitação pluviométrica bem acima do normal, repartições públicas e instituições financeiras tiveram dificuldade para suas atividades cotidianas, e víamos alarmados esse verdadeiro caos revirando Natal como se fora uma cidade de brinquedo. Não morreu ninguém, graças a Deus, mas a chuva desabrigou inúmeras famílias e deixou um rastro de tristeza e destruição em cada ponto da cidade. Certamente esse dia permanecerá na memória de todos como o dia em que uma tromba d'água quase afogou Natal.