Prefeito Cassado

O prefeito que obteve a segunda colocação nas urnas foi cassado. (É que o eleito não pode assumir porque infringira lei eleitoral). Foi tardiamente afastado no dia do descobrimento do Brasil. E foi afastado porque desceu a língua afiadamente na Justiça e na Câmara dos Vereadores. Deu na tv que o mesmo apelava à justiça e à democracia. Conseguira captar nisso abalo às instituições democráticas! Cruz credo. Odeio chavão. Mas, neste caso, não tem jeito (perdão, leitor): peroba nele!

Tais coisas mexem muito comigo, sabe... Fico sem controle sobre o físico e o emocional divaga em esferas exóticas. Vou te falar, amigo leitor, mas, se vierem te perguntar, diga-lhes que eu não disse nada, tá?

Acometeu-me forte e estranho desejo íntimo... Queria porque queria dançar e gargalhar! Empinei, mais do que isso, arreganhei a bunda para trás e rebolei em desvairado frenesi. O desejo aumentava, esquentava e me remetia à felicidade, ao profano, sabe... Apliquei, então, um jatinho d’água morna no ku, lavei bem, perfumei... Sobre a cabeça um perucão, me pintei, me trepei num salto alto e me fui insinuar para Capetão, um guarda pé-de-mesa que come ku de cobras, sapos e tudo que se mexe entre Rietê e Araritaguaba.

O resultado final conto depois.

Hoje é aniversário do 2º mês da minha página no Recanto das Letras. Estou contente com os três mil acessos e agradeço aos leitores de todo o Brasil. Esta fala é minha e não do narrador acima. rsrsrs