A MAGIA AINDA CHORA

A MAGIA AINDA CHORA

Muito antes de criarmos a escrita e termos qualquer registro histórico, o homem viveu um conhecimento universal baseado nos quatro elementos da natureza, a terra, a água, o ar e o fogo, e mais a quintessência, O Akasha, ou o Princípio Etéreo.

Por milhares de anos, o “MAGO” ou a pessoa que dominava os elementos tinha uma atuação perante sua comunidade de suma importância, pois era o responsável pelos rituais que mantinham o povo unido e vivendo sob os princípios da sabedoria universal, era uma espécie de Pajé, que cuidava inclusive da saúde de todos.

Todo esse conhecimento evoluiu ao ponto de surgir ramificações com tendências específicas, como foi o caso da alquimia, que tinha a pretensão de transmutar os elementos, fazendo combinações entre eles, a astrologia, para fazer uma correlação entre os fenômenos do dia a dia com a posição dos astros, e outros prognósticos. E assim por diante.

Tudo ia muito bem até que, já recentemente, ou cerca de seiscentos anos atrás, uma equipe organizada pela igreja foi encarregada de cuidar dos templos existentes, construir os novos e proteger os romeiros durante suas viagens, de possíveis ataques inimigos, além da construção de estradas e outras obras de arte ligadas a arquitetura.

Escavando os subterrâneos do templo de Salomão, descobriram o famoso tesouro do Rei, e praticamente todo o conhecimento acumulado até então. Essa equipe conhecida como “Templários” se aprofundaram nesses conhecimentos ao ponto de explicar Deus através da geometria, o mesmo conhecimento que utilizavam para orientação em viagens, construção de templos e estradas, e na astrologia, para calcular tamanho e órbitas de planetas, etc. Com toda essa informação, ser católico ou islâmico não faria a menor diferença, e para eles, não havia tratamento diferenciado para nenhuma religião, incluindo os remanescentes dos druidas.

Se esse movimento continuasse, a igreja perderia a hegemonia do conhecimento, e do poder associado ao estado.

Foi então que a Igreja resolveu dá um golpe de misericórdia e armou uma cilada para eliminar toda a equipe. A essa altura, já havia verdadeiras bibliotecas a respeito e seguidores em toda parte do velho mundo.

Foi através da inquisição que queimaram quase todo o acervo, mataram quem detinha o conhecimento, ou era suspeito de tê-lo, e tomaram seus bens, ou seja, a igreja excomungava ou declara o indivíduo um herege e o estado executava a sentença, e se apropriava dos bens; um percentual de tudo que era tomado ficava para o dedo duro que entregou o desafeto, numa associação muito parecida com os corruptos de hoje.

Desse conhecimento, ou do que sobrou dele, surgiram as ciências modernas com nomes adaptados, para não parecer espólio de traição, como por exemplo: A alquimia virou química, e continua com a mesma finalidade, ou seja manipular e transmutar os elementos e seus derivados...

Como o Rei Salomão foi o fundador da maçonaria, alguns sobreviventes a exemplo da própria, viraram sociedades secretas, o que dificulta a divulgação do conhecimento herdado, e por isso, o prejuízo dessa barbárie vai além da perda de livros e pessoas, pois a pior foi a perda da ousadia na busca pelo conhecimento, que ao ser adquirido, tem que ser escondido sob pena de sofrer atentados do gênero.

A inquisição ainda desencadeou um preconceito que perdura até os nossos dias, pondo o “MAGO” como alguém anormal, e ainda sujeito a discriminação por parte de pessoas menos esclarecidas, que não desconfiam se quer, do que se trata.

Um ultimo e mais importante aspecto é que a tecnologia baseada na “magia” preserva plenamente o ambiente ou a natureza, coisa que as ditas ciências modernas não o fazem, e o nosso futuro glorioso será restrito as baratas e aos escorpiões, que suportam uma eventual radiação nuclear...

Por toda essa atrocidade e prejuízo de conhecimento universal, A MAGIA AINDA CHORA POR AQUELES QUE A FIZERAM RETROCEDER IRREMEDIAVELMENTE NO TEMPO...

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 21/04/2008
Reeditado em 21/04/2008
Código do texto: T955142
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