ENTRE BOMBINHAS, QUENTÕES E ROJÕES
Conta-se que numa festa junina uma funcionária do alto escalão de um hospital – uma autoridade -- , que já era afim do cara há muito tempo, liberou geral e depois de tomar umas e outras e mais outros tantos quentões – bebida feita com gengibre e cachaça servido quente – que pega mesmo, atacou de ‘femme sensuelle’, tomou coragem e mandou ver se aproximando de um funcionário . Também pudera o homem é um gato -- e foi um deus nos acuda...além dos beijos intermináveis, sentava no colo, esfregava, mão naquilo e aquilo na mão...primeiro de maneira disfarçada, mas depois explícito pra todo mundo ver, saber e comentar no outro dia, no hospital. E o fogo e pipocar das bombinhas e rojões influenciou os dois que viraram fogo puro e nem se importavam onde estavam, principalmente ele que se achava o rei da cocada preta, durante uma fugidinha ainda deu uma pegada numa outra funcionária
Aquela festa junina deu o que falar. No outro dia não se comentava outra coisa...quem tinha ficado com quem, quem beijou quem, quem fez o que, com quem...e a primeira a puxar o cordão foi a tal autoridade.
Depois disso ela não sossegou mais...toda sexta-feira descia do seu santuário e se misturava aos pobres mortais do corredor do hospital, só pra ficar junto com o amado, que ela pensava ser dela. E lá ia os dois, almoçar juntos no restaurante dos funcionários onde a tal poucas vezes havia colocado os pés. E o pobre coitado tentava fugir da perseguidora de todo jeito, mas na sexta-feira, dia do plantão dele, era capturado.
Durante a semana era um deus-nos-acuda, ninguém suportava o estresse, as gritarias dessa autoridade. Mas às sextas-feiras ela se tornava doce, voz macia, simpática. Mesmo depois de ser exonerada do cargo no hospital ela continuava a freqüentar o hospital às sextas-feiras.
Até que o destino resolveu conspirar a seu favor e seu amado sofreu um acidente, dependendo totalmente dela, desde a internação, atendimento e cirurgia, CTI até o seu restabelecimento físico e mental.
Pelo que se sabe até o momento o funcionário ainda não voltou aos seus plantões e a dita cuja também sumiu do hospital. Dizem os informados que assumiu de frente os cuidados do amado. Só resta agora saber se ele, depois que ficar bom vai reconhecer o feito dela e dar o mesmo valor ou começar a fugir de novo.
Escrito em 2006 e publicado em 20/04/08 -
Conta-se que numa festa junina uma funcionária do alto escalão de um hospital – uma autoridade -- , que já era afim do cara há muito tempo, liberou geral e depois de tomar umas e outras e mais outros tantos quentões – bebida feita com gengibre e cachaça servido quente – que pega mesmo, atacou de ‘femme sensuelle’, tomou coragem e mandou ver se aproximando de um funcionário . Também pudera o homem é um gato -- e foi um deus nos acuda...além dos beijos intermináveis, sentava no colo, esfregava, mão naquilo e aquilo na mão...primeiro de maneira disfarçada, mas depois explícito pra todo mundo ver, saber e comentar no outro dia, no hospital. E o fogo e pipocar das bombinhas e rojões influenciou os dois que viraram fogo puro e nem se importavam onde estavam, principalmente ele que se achava o rei da cocada preta, durante uma fugidinha ainda deu uma pegada numa outra funcionária
Aquela festa junina deu o que falar. No outro dia não se comentava outra coisa...quem tinha ficado com quem, quem beijou quem, quem fez o que, com quem...e a primeira a puxar o cordão foi a tal autoridade.
Depois disso ela não sossegou mais...toda sexta-feira descia do seu santuário e se misturava aos pobres mortais do corredor do hospital, só pra ficar junto com o amado, que ela pensava ser dela. E lá ia os dois, almoçar juntos no restaurante dos funcionários onde a tal poucas vezes havia colocado os pés. E o pobre coitado tentava fugir da perseguidora de todo jeito, mas na sexta-feira, dia do plantão dele, era capturado.
Durante a semana era um deus-nos-acuda, ninguém suportava o estresse, as gritarias dessa autoridade. Mas às sextas-feiras ela se tornava doce, voz macia, simpática. Mesmo depois de ser exonerada do cargo no hospital ela continuava a freqüentar o hospital às sextas-feiras.
Até que o destino resolveu conspirar a seu favor e seu amado sofreu um acidente, dependendo totalmente dela, desde a internação, atendimento e cirurgia, CTI até o seu restabelecimento físico e mental.
Pelo que se sabe até o momento o funcionário ainda não voltou aos seus plantões e a dita cuja também sumiu do hospital. Dizem os informados que assumiu de frente os cuidados do amado. Só resta agora saber se ele, depois que ficar bom vai reconhecer o feito dela e dar o mesmo valor ou começar a fugir de novo.
Escrito em 2006 e publicado em 20/04/08 -