O MEU PRIMEIRO PASSO
Eu sou Carlos de Almeida de Angra dos Reis. RJ. Tenho 46 anos, sou casado e tenho dois filhos. Sou massoterapéuta e animador de festas. Como animador, sou palhaço e ilusionista. Animo festas infantis e outras. A minha história de vida, começou a mudar em uma fila de um banco. Eu precisava receber o meu fundo de garantia, a fila estava enorme e o banco ainda nem estava aberto... A fila dobrava o quarteirão e o sol parecia, um maçarico aceso na cabeça. Eu estava impaciente, com cede, com fome e vontade de ir ao banheiro. Naquela hora, Minha vontade era de abandonar a fila, mas eu precisava daquele dinheiro do fundo de garantia, então eu tinha que me controlar e achar um jeito de ser paciente. Eu suava frio em pleno sol quente, quando de repente, algo úmido e quente caiu na minha cabeça. Pus a mão e constatei o ocorrido: Era merda de urubu! Olhamos todos para o alto, eu e o povo da fila, quem viu o episódio, riu de mim e da situação inusitada. Interessante que, a partir dali, as coisas começaram a tomar novos rumos. Limpei a cabeça com a minha camisa. retirei da minha pochete, uma lápis usado bem pequeno e um pedaço de papel amassado e comecei a escrever. Eu não sabia muito bem o que escrever. Acho que na verdade, eu tentava disfarçar o episódio do urubu, com a minha cabeça baixa. Algo de mágico, a partir daquele momento aconteceu.
Eu nunca tinha escrito nenhum poema antes, embora já tinha lido bastante. Saiu um, dois, três, em fim, dezoito poemas, de vários temas e gêneros. Me tornei sereno e compenetrado. Parecia que não tinha mais ninguém ao meu lado. Naquele momento, tudo conspirava a meu favor pra mais um poema surgir. Eu estava tão empolgado e entusiasmado com a descoberta do meu novo talento, que a cede, a fome e a vontade de ir ao banheiro, desapareceu. Eu só enxergava com a cabeça baixa, o papel nas minhas mãos e os passos curtos e arrastado, da pessoa na minha frente, na fila. Depois de algumas horas nesta aventura literária, me deparei com o caixa do banco, me alertando que seria a minha vez. Eu estava no término de mais um poema, tanto que, levei alguns segundos, para dar a devida atenção o caixa. Acabei não recebendo naquele dia o meu fundo de garantia, pois a papelada estava irregular, ficando pra outra dia, essa atividade. Eu posso afirmar sem sombra de dúvidas, que aquele dia ensolarado, na fila do banco, não foi um dia comum. Até então, eu nunca tinha escrito uma linha se quer, de poesia. Já se passaram oito anos e mais de quatrocentos textos escritos, entre eles: Poesias, crônicas, músicas, sonetos, romance e outros; de vários gêneros e categorias, até infantil e juvenil. Moral da história: Sou Massoterapéuta e animador de festas por profissão, e com certeza... Escritor por paixão.
Eu sou Carlos de Almeida de Angra dos Reis. RJ. Tenho 46 anos, sou casado e tenho dois filhos. Sou massoterapéuta e animador de festas. Como animador, sou palhaço e ilusionista. Animo festas infantis e outras. A minha história de vida, começou a mudar em uma fila de um banco. Eu precisava receber o meu fundo de garantia, a fila estava enorme e o banco ainda nem estava aberto... A fila dobrava o quarteirão e o sol parecia, um maçarico aceso na cabeça. Eu estava impaciente, com cede, com fome e vontade de ir ao banheiro. Naquela hora, Minha vontade era de abandonar a fila, mas eu precisava daquele dinheiro do fundo de garantia, então eu tinha que me controlar e achar um jeito de ser paciente. Eu suava frio em pleno sol quente, quando de repente, algo úmido e quente caiu na minha cabeça. Pus a mão e constatei o ocorrido: Era merda de urubu! Olhamos todos para o alto, eu e o povo da fila, quem viu o episódio, riu de mim e da situação inusitada. Interessante que, a partir dali, as coisas começaram a tomar novos rumos. Limpei a cabeça com a minha camisa. retirei da minha pochete, uma lápis usado bem pequeno e um pedaço de papel amassado e comecei a escrever. Eu não sabia muito bem o que escrever. Acho que na verdade, eu tentava disfarçar o episódio do urubu, com a minha cabeça baixa. Algo de mágico, a partir daquele momento aconteceu.
Eu nunca tinha escrito nenhum poema antes, embora já tinha lido bastante. Saiu um, dois, três, em fim, dezoito poemas, de vários temas e gêneros. Me tornei sereno e compenetrado. Parecia que não tinha mais ninguém ao meu lado. Naquele momento, tudo conspirava a meu favor pra mais um poema surgir. Eu estava tão empolgado e entusiasmado com a descoberta do meu novo talento, que a cede, a fome e a vontade de ir ao banheiro, desapareceu. Eu só enxergava com a cabeça baixa, o papel nas minhas mãos e os passos curtos e arrastado, da pessoa na minha frente, na fila. Depois de algumas horas nesta aventura literária, me deparei com o caixa do banco, me alertando que seria a minha vez. Eu estava no término de mais um poema, tanto que, levei alguns segundos, para dar a devida atenção o caixa. Acabei não recebendo naquele dia o meu fundo de garantia, pois a papelada estava irregular, ficando pra outra dia, essa atividade. Eu posso afirmar sem sombra de dúvidas, que aquele dia ensolarado, na fila do banco, não foi um dia comum. Até então, eu nunca tinha escrito uma linha se quer, de poesia. Já se passaram oito anos e mais de quatrocentos textos escritos, entre eles: Poesias, crônicas, músicas, sonetos, romance e outros; de vários gêneros e categorias, até infantil e juvenil. Moral da história: Sou Massoterapéuta e animador de festas por profissão, e com certeza... Escritor por paixão.