NO LIMITE DE UMA AMIZADE
 
Na verdade por muito que nos respeitávamos éramos garotos de uma pequena cidade, e assim cada um idealizava uma vida melhor. Tínhamos fantasias bastante alegres.
Sempre imaginávamos trabalhar no rádio ou na televisão por ser aficionado a escrita, e a dramatização. Comecei a desenvolver textos que falavam de um amor, não correspondido de uma daquelas meninas, e que muito me fez alimentar aquela esperança de poder com ela me casar. Com isto fui trabalhar numa redação de uma rádio.
Fizera durante muito tempo, planos, e mais planos. E quando menos esperava ela, dava-me a desculpa que tinha que sair. E ia se encontrar com Pedro Ricardo. Assim se passava toda a minha história. Sem mesmo ter a certeza que ela me amava, casei e constitui uma família.
Mas logo com o passar do tempo, ela fora embora. Passou-se algum tempo. E quando por um acaso em uma das esquinas da vida, dobrei, dei de cara, com aquele amigo, que sempre passou a idéia que compartilhávamos de alguma coisa. Este com algum tempo foi pra faculdade e fez algum curso de dramatização. Por suposto fez o curso de teatro pela faculdade do estado. Contou-me que estava trabalhando com uma trupe de atores, e que viviam como sendo saltimbancos. Ganhavam dinheiro com algumas das suas apresentações, em empresas e outros tipos de repartição.
Tivera ficado com uma atriz, mas logo se separou devido à correria e toda aquela agitação. Chegou a revelar pra mim todos os seus envolvimentos naquele tempo de garoto, até mesmo que tinha se envolvido com aquela que eu a amara, a Conceição. Que fora assim um grande sem vergonha e que não sabia das minhas intenções.
Queria compartilhar de tudo na minha vida, até mesmo da mesma mulher. Que falta de percepção a minha quando aquele amigo, insinuava que sempre se encontrara  quando na cidade estava com a dona do meu coração. 
E assim por causa disto, dessa narração do meu amigo, a nossa amizade chegou ao seu limite. E mais uma vez fui obrigado a conhecer a dor de mais  uma separação.