Brasil, um país de cigarras!

Oi Gente,

Se você passa o domingo olhando pra teve sem ver o que esta passando, sugiro que mude pra Rede Cultura. Aqui nas Minas Gerais com o pseudônimo de Rede Minas.

Bunitim ne?

O Cultura Mundo exibe documentários produzidos pela BBC de Londres, com temas variados. Hoje, domingo as 18.30 veio ao ar a segunda parte de uma reportagem sobre bancos genéticos. Não da genética humana, mas da genética botânica. São programas financiados pelos governos, criado na Rússia no final do século XIX, por um tal Vanilov. Mais um a terminar seus dias na prisão, acusado de espionagem, pela histeria de Stalin. Morto não se sabe como nem quando. Em algum ano entre 1943 e 1948.

Mas deixando de lado o angu alheio e trazendo a colher pra dentro de casa.

O modelo se espalhou pelo mundo, inclusive em dois ou tres paises aqui pelo Sul das Américas. A grosso modo, este programa tem por objetivo estudar, catalogar e armazenar sementes de plantas que crescem em determinadas condições de clima e solo. Outras frentes de atuação deste projeto são o estudo e desenvolvimento de novos híbridos, com o propósito de desenvolver plantas mais resistentes e produtivas. E desta forma, garantir a produção de alimentos e preservar a biodiversidade. Mostrado como é feito pelo mundo, no Japão o processo é todo automatizado. De babar!

E por falar em biodiversidade, uma informação que pode ser de interesse dos produtores desta região. Foi encontrada no México uma única planta de café marron. Segundo a reportagem, uma planta antiqüíssima e que não se reproduz mais. Será que não tem uma mudinha ai no seu terreiro?

No Brasil este projeto nao existe, mas ja foi tentado coisa parecida antes. Haja visto a floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, replantada por D.Pedro II, alem do Jardim Botânico. E se não me engano, uma estufa em Petrópolis.

O México, disponibiliza sementes pra população, di grátis. Alem de trocar informaçoes e material com outras partes do mundo.

Um fato historico que ilustra bem a importancia desse projeto. Levaram pra Irlanda, de algum ponto aqui das Américas, a muda e a cultura da batata inglesa. Na primeira vez a safra foi tão boa que na próxima estação toda a Irlanda resolveu plantar batatas. E não é que se desenvolveu um fungo de matou toda a plantação, da raiz ate as folhas! A Irlanda passou pelo periodo chamado de a Grande Fome, onde milhões morreram. Hoje se sabe que alguns tipos de batatas, naturais dos Andes, teria dado certo por lá.

Tão pensa ai.

Sera que não vale a pena fazer uma coisa destas aqui no Brasil?

Na Amazônia, vira e mexe tem la o sujeito querendo transformar a floresta em pasto. Porque não preservar as sementes das plantas e pulverizar por ai lembranças do norte do país?

Ah, Gente, não dever ser tão difícil, pois o programa existe em paises com menos recursos que nossos.

Tão ta,

Inté!

Divarrah