DEUS E EU
Minha relação com Deus, na minha adolescência, não foi muito carinhosa. Eu O via como um Deus severo e castigador. Por isso Ele ficava pra lá e eu pra cá. Apenas ia com meus pais, uma vez por ano à Igreja da matriz, participar das festas do padroeiro e dos leilões das barracas.
Depois, no seminário, eu me aproximei mais Dele, nas missas e novenas. Aqueles solenes musicais cantados em latim e grego nas celebrações dos domingos, eram altos e belos e pintavam um quadro da glória celestial. No aprendizado das sagradas escrituras, fui me aproximando mais do Pai maior, criador dos céus e da terra. Minhas falhas, pecados e fraquezas eram apagados em cada confissão que fazia.
Não obstante já ver Nele um Deus mais compassivo, ainda o achava severo e intransigente. Mas foi através da leitura de Sua palavra, que fui, a cada dia, O conhecendo melhor. Depois, fui aprendendo a vê-Lo em cada detalhe das obras criadas. Fui vendo que uma mão poderosa havia manuseado tantas particularidades incríveis na natureza. Como a cor e o perfume das flores.
Entretanto, ainda tinha uma grande revolta com Ele. Não aceitava que um dia, eu viesse a morrer e me transformar em pó. Isto gerava uma grande angústia no meu coração, ao ponto de até gritar com Ele, um dia, externando minha mágoa: Não pode, Você não pode fazer isso comigo! Eu cria apenas nesta vida. Para mim, morrendo um dia, estava tudo acabado.
Não aprendera ainda que o verbo que se fez carne e habitou no nosso meio, por amor, havia vindo para nos tirar das trevas e nos transportar para a verdadeira luz. Eu era a mais infeliz das criaturas, porque só acreditava nesta vida tão passageira. Quando li o próprio Jesus se referindo a este assunto assim: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá eternamente.” João.. 11:25-26, meu íntimo se encheu de regozijo. Uma alegria imensa tomou conta de mim.
Já adulto, conheci Este Deus amoroso. Um pai misericordioso que, muitas vezes, nos repreende, justamente porque nos ama. Tem um texto na Bíblia que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Aproximei-me deste Deus bom e amigo, embora santo e justo. Vejo-O nas menores coisas: Na sinceridade, no ombro amigo. No olhar generoso e num sorriso. Na mão que acolhe, sem alarde. Na aurora calma e no ocaso radiante. No cantar de um pássaro. Na bravura do mar e na singeleza de uma flor.
É com este Deus que me criou e me ama, que quero viver eternamente.
Minha relação com Deus, na minha adolescência, não foi muito carinhosa. Eu O via como um Deus severo e castigador. Por isso Ele ficava pra lá e eu pra cá. Apenas ia com meus pais, uma vez por ano à Igreja da matriz, participar das festas do padroeiro e dos leilões das barracas.
Depois, no seminário, eu me aproximei mais Dele, nas missas e novenas. Aqueles solenes musicais cantados em latim e grego nas celebrações dos domingos, eram altos e belos e pintavam um quadro da glória celestial. No aprendizado das sagradas escrituras, fui me aproximando mais do Pai maior, criador dos céus e da terra. Minhas falhas, pecados e fraquezas eram apagados em cada confissão que fazia.
Não obstante já ver Nele um Deus mais compassivo, ainda o achava severo e intransigente. Mas foi através da leitura de Sua palavra, que fui, a cada dia, O conhecendo melhor. Depois, fui aprendendo a vê-Lo em cada detalhe das obras criadas. Fui vendo que uma mão poderosa havia manuseado tantas particularidades incríveis na natureza. Como a cor e o perfume das flores.
Entretanto, ainda tinha uma grande revolta com Ele. Não aceitava que um dia, eu viesse a morrer e me transformar em pó. Isto gerava uma grande angústia no meu coração, ao ponto de até gritar com Ele, um dia, externando minha mágoa: Não pode, Você não pode fazer isso comigo! Eu cria apenas nesta vida. Para mim, morrendo um dia, estava tudo acabado.
Não aprendera ainda que o verbo que se fez carne e habitou no nosso meio, por amor, havia vindo para nos tirar das trevas e nos transportar para a verdadeira luz. Eu era a mais infeliz das criaturas, porque só acreditava nesta vida tão passageira. Quando li o próprio Jesus se referindo a este assunto assim: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá eternamente.” João.. 11:25-26, meu íntimo se encheu de regozijo. Uma alegria imensa tomou conta de mim.
Já adulto, conheci Este Deus amoroso. Um pai misericordioso que, muitas vezes, nos repreende, justamente porque nos ama. Tem um texto na Bíblia que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Aproximei-me deste Deus bom e amigo, embora santo e justo. Vejo-O nas menores coisas: Na sinceridade, no ombro amigo. No olhar generoso e num sorriso. Na mão que acolhe, sem alarde. Na aurora calma e no ocaso radiante. No cantar de um pássaro. Na bravura do mar e na singeleza de uma flor.
É com este Deus que me criou e me ama, que quero viver eternamente.