Honduras, peixes e poesia
Dizem no interior de São Paulo que "o mintiroso bão num fala mintira, inventa verdade".
Eu só não quero que Vocês pensem isso de mim, após lerem o inusitado texto abaixo, pois a informação foi tirada de uma dessas revistas de companhia aérea, no caso a Copa Airlines , edição de Abril. Lí nesta semana que agora acaba ao viajar para a Costa Rica.
Honduras eu visito com alguma freqüência por obrigação de ofício. Vou normalmente às duas maiores cidades de lá, Tegucigalpa(capital) e San Pedro Sula.
Desta vez, só queria compartilhar com os amigos é que em Yoro, um povoado de Honduras, todos os anos e há mais de um século num determinado dia do mes de Julho, o céu escurece atravessado por uma multiplicação de nuvens densas e logo começa a tormenta; trovões, relâmpagos e um violento aguaceiro que não para por várias horas.
Quando retorna a claridade, os habitantes do povoado contemplam o reiterado e palpitante prodígio : milhares de peixes, ainda vivos, saltitando desesperados e dispersos pelo solo.
Unindo o portentoso com a mais básica necessidade humana, eles "colhem" os peixes e os levam a suas casas para cozinhá-los e comê-los, como quem se alimenta de peixes e poesia ao mesmo tempo.
Dizem no interior de São Paulo que "o mintiroso bão num fala mintira, inventa verdade".
Eu só não quero que Vocês pensem isso de mim, após lerem o inusitado texto abaixo, pois a informação foi tirada de uma dessas revistas de companhia aérea, no caso a Copa Airlines , edição de Abril. Lí nesta semana que agora acaba ao viajar para a Costa Rica.
Honduras eu visito com alguma freqüência por obrigação de ofício. Vou normalmente às duas maiores cidades de lá, Tegucigalpa(capital) e San Pedro Sula.
Desta vez, só queria compartilhar com os amigos é que em Yoro, um povoado de Honduras, todos os anos e há mais de um século num determinado dia do mes de Julho, o céu escurece atravessado por uma multiplicação de nuvens densas e logo começa a tormenta; trovões, relâmpagos e um violento aguaceiro que não para por várias horas.
Quando retorna a claridade, os habitantes do povoado contemplam o reiterado e palpitante prodígio : milhares de peixes, ainda vivos, saltitando desesperados e dispersos pelo solo.
Unindo o portentoso com a mais básica necessidade humana, eles "colhem" os peixes e os levam a suas casas para cozinhá-los e comê-los, como quem se alimenta de peixes e poesia ao mesmo tempo.