VOLTÁ PRÁ CASA, FILHOS DO BRASIL
Supertor4
Nunca mais trilharei os caminhos trilhados no juvenil
Não por improbidade, não por impossibilidade, mas por tudo.
Na formação, me informei, formei e não completei
Cai, surrei, apanhei, fiz do canudo bengala e da bengala, apoio.
No muro em que “mijei” com outras caligrafias, desmoronamentos.
Nos sons chiados dos LPs, revolta cívica e muito amor sonhado, desejado.
Nos microfones, nas manifestações, muitas sinceridades, pouca praticidade, ideais.
Nas caminhadas, bailes e rosas, líquidos do entorpecimento, esquecimento.
Envelhecimento.
Quando me vi, estava amarelado, pronto para cair e germinar.
Quando me dei conta ossos estalavam, esportes proibitivos.
Degraus e estradas sacrificais, paradas sufocantes e aliviativas.
Virando o meio do século virei o século.
Nova era em que de participante virei expectador.
Vinho velho, vinagre, amargor de experiência cujo qual, não repasso.
Não tenho como repassar sensações, sentimentos, cheiros e sons.
Só caminhos sulcados na face e no corpo
Sulcos que são escritas da vida neste pergaminho hepaticamente amarelado.
Sem mais nada de tão importante a declarar, só indignação da impotência de ver.
De ver e não poder fazer, de ouvir e não poder retransmitir.
Um dia, breve, me indignarei com a impotência de não.
NÃO MAIS VER, não mais ouvir, não mais andar e gritar.
De murmurar baixinho com toda força de meus intoxicados nicotinamente pulmões:
Deus salve a Juventude da experiência da inexperiência.
Deus salve o Brasil da alienação juvenil que nada produz.
Deus queira o Brasil Juventude questão e posicionamentos
Revoltas e manifestações. Que saiam dos aparelhos
Que voltem para casa (Sua vocação é questionar sua Nação).