Medrosa, eu?
Pois é. Hoje estava pensando a respeito deste sentimento.
Um sentimento tão inerente ao ser humano, a até aos animais.
Algo comum a todas as pessoas, em vários momentos da nossa vida.
Se você parar para pensar, o primeiro sentimento que uma pessoa experimenta ao nascer, é o medo.
Ela está lá quentinha, na barriga da mãe e, de repente, alguém puxa ela pela cabeça para um mundo totalmente desconhecido.
De quebra já leva um tapa na bunda!
Qual é a sua primeira reação??
Buááááááá!!! Muito medo.
Você não sabe o que te espera depois de tal recepção.
Temos medo de várias coisas.
Medo do fracasso, e medo do sucesso.
Medo de amar, e medo de não ser amado.
Medo de experimentar, e medo de nunca ter tentado.
Medo de ser infeliz, e medo de ser feliz!
Na época das cavernas, o medo fazia o homem sobreviver, se proteger dos possíveis predadores.
Hoje, os predadores são outros.
Muitas vezes temos medo de nós mesmos.
Do que somos capazes de sentir, ou fazer.
Muitas vezes o medo é tão grande que paralisa, sufoca.
E pior, as pessoas não se sentem confortáveis em admitir seus medos, pois hoje em dia, medo é sinônimo de fraqueza, de falta de coragem.
Quando na verdade a coragem nada mais é do que você sentir sim o medo, mas continuar em frente, apesar dele.
A verdadeira coragem, é tentar, é continuar, apesar do medo.
Acredito que este seja o segredo para convivermos melhor com este sentimento.
Não tem como deixar de sentir, mas podemos entendê-lo e conviver em paz com ele, enfrentando as situações que nos provocam este sentimento.
Ter medo não é defeito nenhum.
Afinal, somos todos humanos!