MUSE

E novamente venho eu falar de música…

Aqui há uns anitos atrás dei comigo a fazer poesia de ficção cientifica e até frequentei uma tertúlia poética universitária onde me asseguravam não haver mais ninguém a escrever sobre o género em Portugal…E eu senti um vazio…Até que em 2004 à conversa com um lojista e musico em part-time numa loja de musica, ele me contou a história de um estranho grupo de algum sucesso que fazia com a musica aquilo que eu fazia com as palavras. De imediato me vendeu um Cd de uns tais “Muse” e eu fiquei fã, da primeira à última musica, pregado a um estilo que ia de um lirismo e romantismo avassaladores aos sons mais fortes de guitarras de tal ordem potentes que se eu pusesse a aparelhagem no máximo teria em vez de vizinhos inimigos para o resto da vida…E as letras…parece que são as letras que eu sonhava escrever pois vão muito para além do que já escrevi, isto sem falar nos telediscos que são todos diferentes, todos incomuns, que nos remetem para um Universo paralelo deliciosamente diferente, o Universo dos Muse, que se prolongou para o novo álbum de 2006 e que promete ter continuação nos próximos que eles já disseram ir lançar, pois são uma banda ainda jovem (caminham todos para os 30).

Eles fazem musica e telediscos que parecem saídos directamente dos meus sonhos, e só esta já seria uma boa razão para ser um fã incondicional desta portentosa banda.

Mas descrever Muse é injusto, pois eles são tão diferentes do que se faz por ai, que só dá vontade de dizer –Viva a diferença, viva os britânicos Muse!!!