QUEM É VOCÊ, QUE ME OLHA E NÃO ME VÊR ?!.

Costumo acordar cêdo. Gosto de ver o jornal da manhã. Abro as janelas do acampamento, ( Morada provisória ). Respiro os primeiros ventos da manhã. Busco o céu. Procuro imaginar, se vai chover, mais logo minha atenção e roubada por ela.

Sempre a sigo com os olhos, só a perco no dobrar da esquina. Não sei seu nome, ( Ainda ). Nem imágino onde moras. Só me acostumei com seu horário, ( Sempre as 06:hs em ponto ), e como é pontual, ( Deve despertar com o auxilio de algum despertador ). Valorizo muito sua maneira peculiar de cuidar do guarda-roupa. O salão de beleza em tão, nem ouso a descutir.

Pela maneira de andar, não quero arriscar quantos outonos possue, ( Mais quero acreditar que algo próximo das minhas primáveras ). Quando vai a práia, eu sei. Quando está mal humorada, logo sei, ( Ela passa sem cantar sua música preferida ). E como eu gosto da música cantada pela Ivete, ( Parece conosco ). Penso cá sozinho.

Sempre que desponta na saida do beco, olha na direção da cobertura onde fica o acampamento. ( Onde fico a adimirá-la ).

Qualquer dia desse, não estarei na janela. Estarei lá em baixo. Mais isso quando eu criar coragem. Ah! ia esquecendo, isso é uma outra história.

Eu gosto de ser baiano.