Um meio-ambiente mais ameno!
A filarmônica esticava um dobrado militar em uma tarde de terça-feira fria de verão, e os civis que passavam na praça paravam para ver a banda tocar aqueles acidentes musicais, que penetravam ta bem na audição, enquanto policiais de trânsito anunciavam mais seguranças nas estradas, em um palanque armado no meio da praça. Poucos entendiam as mudanças nas regras climáticas, mas era uma segurança da natureza uma vez que o inverno havia sido trágico.
No céu podia armar nuvens em tarde de sol, mas os motoristas saberiam agora que por teimosia dos homens as regras mudavam; da natureza e do trânsito. Ter sede para beber na estrada estava proibido. A duvida pairava como uma nuvem carregada sobre os fãs das loiras geladas e espumantes, que doravante estariam nas mesas esticadas com quatro velas, ou seja; morta!
Por esta razão Zéca pagodeiro de fim de semana, foi logo dizendo que doravante ele não dirigia seu carro, seria sua mulher que completaria dois anos que parou de bebe, “Não seria beber?”, perguntou-lhe um afiado professor de português. “Não senhor, e realmente bebe”, e apontou em direção ao menorzinho da sua prole: “Olha ai doutor, esse pequenino vai fazer dois anos, e ela fez ligadura de trompas”. E o dobrado ia se esticando, e a população sem perceber ao som alegre da filarmônica mudava o humor.
Eis que surge Maria, cheia do mel e da branquinha e se inteirava do que ali tratavam. Quando soube que era um aviso que quem carros, de qualquer modelo ou marca havendo ingerido álcool, as lei seria mais severa e correria o risco de ter o veículo apreendido. “Má”, como se fazia conhecer, do meio povo bradou que não, que ela continuaria na sua e que ninguém faria apreensão de seu veiculo.
Por prevenção os guardas foram verificar o veiculo que a mulher embriagada conduziu até o centro da praça, foi ai que viram que se tratava de um modelo desconhecido lotado de papelões, latinhas de cervejas vazias e amassadas e outros lixos mais recolhidos nas ruas da cidade. Pelo menos constataram que o veículo era movido a álcool; O álcool de “Má”, que se não tomasse umas não suportaria um trabalho digno, mas em um meio-ambiente tão poluído quanto aquele!