AS TRÊS BORBOLETAS
 
Lendo uma das nossas crônicas do nosso dia-a-dia, aqui mesmo no recanto sobre o prazer de escrever, me veio ao pensamento um momento que jamais poderei esquecer. E que por muito tempo foi realmente um grande prazer.
Talvez essa pessoa a quem me refira somente ela possa saber por qual motivo descrevo essa crônica que hoje passo para aqueles que gostam de ler meus relatos.
Pois assim aconteceu quando, digamos Julia, nome fictício, claro me reencontrou nas páginas do orkut, e logo falou pra mim da saudade que a mesma sentia por tanto tempo não me ver.
Disse-me tantas coisas, assim naquele mesmo instante, fez algumas preces, tipo, daquelas correntes que nos pegam de surpresa, e falou-me dos nossos bons momentos que dantes tivemos, e hoje  tanto nos daria o prazer em novamente reviver. E queria sim, um dia mostrar as três borboletas que assim as tinham tatuadas no seu corpo.
Ela sabia da minha grande admiração por essas imagens, disse que um dia ela mostraria o que fez somente para mim. Porém naquele momento ela não poderia. Estava morando em Brasília, bem perto do planalto, mas que de repente daria um jeito, para vir até ao meu estado, para bem entender na cidade do Recife.
Não deu outra, talvez por um acaso em certo tempo um fato inesperado na sua família aconteceu, e ela assim veio correndo para estar presente naquele momento e dar apoio aos seus, e dando um drible de corpo veio atrás de mim, atrás dos meus beijos e dos meus abraços.
Que amor fora àquele que se resumiu tão somente numa tarde. Ela assim cumpriu com o prometido dando-me mais um beijo, e mostrando duas das três borboletas no seu traseiro indicando um caminho que ela dizia ser somente meu.
Mas ela falara em três, e naquele momento ainda me faltava uma quando também assim me explicara o significado de assim ter-las colocadas, e por ultimo pegando já a minha mão mostrou aquela que disse ter gravado a inicial do meu nome.
Maravilhado com aquela linda borboleta eu fiquei, porém de repente não acreditei, pois a mesma já se encontrava de ida, e que o dito cujo do seu marido, certamente já andava desconfiado, com o significado, de duas das borboletas estarem separadas.   
E assim para concluir toda essa nossa história de amor sem fim, ela depois de tudo olhou pra mim, e já no seu carro, deu mais um adeus.